Auxílio de R$ 600 deixar de existir ou diminuir é o cenário ideal, afirma BC

Banco Central afirma ter se surpreendido com a retomada da economia do Brasil

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), defendeu o fim do auxílio emergencial. O auxílio foi criado para ajudar trabalhadores informais, desempregados, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs) durante a crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com Campos Neto, o Brasil não tem capacidade de continuar pagando o auxílio. Segundo ele, a recuperação da economia do Brasil do ano que vem acontecerá com a diminuição da taxa de desemprego e com os brasileiros gastando parte da poupança que acumularam em 2020. Ele afirma que a recuperação econômica se dará com impulso pelo consumo.

“Obviamente temos uma preocupação fiscal e o Brasil não tem capacidade de seguir pagando R$ 600 por mês. O cenário ideal para o BC é onde o auxílio deixa de existir ou diminui [de valor]. A gente entende que vai ter algum tipo de programa, que não nos cabe comentar. Com isso, o efeito auxilio [na economia] tende a diminuir e a poupança será usada no consumo”, afirmou ele.

Já Fabio Kanczuk, diretor de Política Econômica do Banco Central, afirmou que a recuperação econômica do Brasil tem surpreendido. Ele afirmou que não apenas os analistas, mas também o Banco Central vem se surpreendendo com a volta mais rápida do que era esperado. Ele se referia à mudança na estimativa da queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que foi de 6,4% para 5%.

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