Conforme informação oficial do Banco Central do Brasil (BCB) na Área do Euro, os dados de atividade, em geral, continuam positivos. Indicadores antecedentes apontam para um crescimento ainda robusto no início do quarto trimestre, considerando a economia global.
Sendo assim, a recuperação ao longo de 2021 foi estimulada pela reabertura da economia, dando impulso ao setor de serviços, importante componente da economia da região.
De modo geral, o consumo na região segue em recuperação, refletindo os ganhos de renda oriundos da melhora do mercado de trabalho e a redução da taxa de poupança das famílias dos níveis recordes observados durante as fases mais críticas da pandemia, embora a alta da inflação decorrente principalmente do aumento dos preços da energia comece a corroer a renda disponível das famílias, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em seu último Relatório Oficial de Inflação, divulgado na data desta publicação (17/12).
A indústria de transformação também segue com desempenho positivo, porém tem sido impactada pela escassez de materiais, de equipamentos e de mão de obra qualificada em alguns setores, particularmente na indústria automotiva, observa o Banco Central do Brasil (BCB).
Dessa forma, em alguns países com maior participação do setor industrial, e especialmente dos produtos intensivos em tecnologia, como a Alemanha, a falta de insumos tem tido efeitos relevantes sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
Conforme informação oficial do Banco Central do Brasil (BCB), na China, após desempenho notável no primeiro semestre, a atividade econômica desacelerou acentuadamente a partir do 3º trimestre, reflexo de uma combinação de fatores. Pela ótica da demanda, as restrições associadas ao ressurgimento do coronavírus pesaram sobre o consumo, enquanto as condições de financiamento restritivas para as incorporadoras imobiliárias e a queda nas vendas de imóveis afetaram o investimento.
A escassez na oferta de energia, conjugada a interrupções de atividades em cumprimento a metas de redução de emissão de poluentes, prejudicou a indústria, também afetada pelo endurecimento da regulamentação estatal, principalmente sobre setores de alta tecnologia. Por outro lado, o dinamismo do comércio exterior segue provendo suporte à atividade econômica.
Conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB) em seu último Relatório Oficial de Inflação, as cadeias globais de fornecimento continuam pressionadas diante da dificuldade da oferta de alguns setores em responder de forma tempestiva ao aumento da demanda neste período de pandemia.
Dificuldades logísticas de ampliação da oferta e escassez de mão de obra prolongam o desbalanceamento entre oferta e demanda. Com isso, setores mais integrados às cadeias globais de produção, como, por exemplo, o setor automobilístico, continuam com dificuldades de se recuperar, observa a instituição em seu documento oficial.