Conforme informações oficiais do Relatório de Inflação (RI) do Banco Central do Brasil (BCB), nos Estados Unidos da América (EUA), a recuperação da economia segue consistente, ao passo que a China aponta desaceleração da atividade econômica.
Os gastos de consumo e de investimentos têm crescido em ritmo irregular, ainda afetados pela variante Ômicron da Covid-19, pelo término de transferências de rendas às famílias, pelos efeitos da inflação, e pelo aumento das taxas de juros longas, que pressionam as condições de financiamento das famílias e empresas não financeiras.
O mercado de trabalho segue aquecido, principalmente no setor de serviços, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). O número de empregados tem aumentado paulatinamente, com a taxa de desemprego atingindo 3,8% em fevereiro/2022.
A taxa de participação evoluiu de forma positiva, mas segue abaixo do período pré Covid, refletindo em alguma medida a dificuldade dos trabalhadores em retornar ao mercado de trabalho diante da pandemia e a aceleração no ritmo de aposentadorias observado durante a crise de Covid-19.
Conforme o Relatório de Inflação (RI), o aumento do ritmo de contratações combinado à oferta de mão de obra em níveis ainda abaixo do pré-pandemia continuam gerando dificuldades de contratações em alguns setores e aumento de pressões salariais, o que pode exercer pressão adicional sobre os preços ao consumidor.
Na Área do Euro, os dados de atividade, em geral, estavam positivos até o início do conflito na Ucrânia. A recuperação ao longo de 2021 e primeiro bimestre de 2022 foi estimulada pela reabertura do setor de serviços, pela recuperação da confiança dos consumidores, pela alta da formação bruta de capital e pela continuidade de estímulos fiscais.
Conforme informações do Banco Central do Brasil (BCB), algumas economias específicas foram impactadas no último trimestre de 2021 por medidas que restringiram a mobilidade para conter a propagação da Covid-19, mas esse efeito foi temporário.
A indústria de transformação, embora seguindo com desempenho em geral positivo, continua sendo impactada pela restrição de materiais, de equipamentos e de mão de obra qualificada em alguns setores, especialmente aqueles mais intensivos em tecnologia, analisa o Banco Central do Brasil (BCB).
Na China, a atividade econômica prosseguiu em desaceleração no 4º trimestre, reflexo de uma combinação de fatores. As restrições associadas a nova onda de infecções por Covid-19 (“zero-covid policy”) impactaram o já enfraquecido consumo privado. Acesse o site do Banco Central do Brasil (BCB) para conferir as informações de forma integral.