Economia

Economia e a situação do mercado de trabalho segundo indicadores alternativos

A análise do mercado de trabalho tornou-se mais complexa nos últimos dois anos, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em documento oficial divulgado recentemente (março de 2022), confira a situação do mercado de trabalho segundo indicadores alternativos do Banco Central do Brasil (BCB).

Economia e a situação do mercado de trabalho segundo indicadores alternativos

Além da interferência do choque econômico associado à pandemia, as principais fontes de dados sobre o assunto, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), passaram por mudanças metodológicas importantes no período, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). 

O Banco Central do Brasil (BCB) apresenta brevemente alguns indicadores alternativos

Revisões recentes nessas fontes promoveram alguma aproximação dos seus resultados, mas persistem discrepâncias. Nesse contexto, o Banco Central do Brasil (BCB) apresenta brevemente alguns indicadores alternativos que complementam a avaliação do mercado de trabalho formal.

Desligamentos, emprego formal, seguro-desemprego e FGTS

Entre os indicadores alternativos de desligamento (perda de emprego) ou de nível de emprego formal, podem ser citados os dados de requerimentos de seguro-desemprego, autorizações de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por motivo de rescisão, contas de FGTS com recolhimento e indicadores calculados pelo Banco Itaú e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), informa o Banco Central do Brasil (BCB) em documento oficial.

Os dados de requerimentos de seguro-desemprego são divulgados quinzenalmente pelo Ministério do Trabalho e Previdência

O Banco Central do Brasil (BCB) destaca que os dados de requerimentos de seguro-desemprego são divulgados quinzenalmente pelo Ministério do Trabalho e Previdência, com abertura setorial, e auxiliam na avaliação das demissões de postos formais.

Nem todos os demitidos solicitam o seguro-desemprego

Entretanto, tendem a seguir as demissões com alguma defasagem, uma vez que os demitidos têm até 120 dias para requerer o benefício. Ademais, nem todos os demitidos requerem o seguro-desemprego, possivelmente por reconhecerem que não cumprem os requisitos legais, avalia o Banco Central do Brasil (BCB). Isso explica, em parte, porque os requerimentos de seguro-desemprego seguem estáveis na margem, enquanto os desligamentos do Caged crescem.

Acesse o site oficial do Banco Central do Brasil (BCB)

Acompanhe estes (e outros dados) de forma integral no site oficial do Banco Central do Brasil (BCB), visto que é uma fonte confiável e constantemente atualizada sobre a economia de forma abrangente.