De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), divulgadas na data desta publicação, 09 de agosto de 2011, no que tange a economia atual, a inflação ao consumidor segue elevada, com alta disseminada entre vários componentes, se mostrando mais persistente que o antecipado.
A redução de impostos sobre os preços de energia já começa a ser observada nos indicadores de alta frequência. Porém, os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, que apresentam maior inércia inflacionária, mantêm-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação.
Segundo destaca o Comitê de Política Monetária (Copom), as expectativas de inflação são:
O Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que o cenário inflacionário global segue desafiador. Haja vista, as pressões advindas tanto de uma demanda por bens persistentemente alta como de choques de oferta ligados à guerra na Ucrânia, à política chinesa de combate à pandemia de Covid-19 e às políticas que restringem o comércio de produtos agrícolas em países produtores de commodities podem ter consequências de longo prazo e se traduzir em pressões inflacionárias mais prolongadas.
No entanto, de acordo com a recente divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), a reavaliação da demanda global futura tem provocado queda nos preços das principais commodities, assim como uma perspectiva de menor desequilíbrio no mercado de bens industriais.
Além disso, o Banco Central do Brasil (BCB) destaca que o Comitê de Política Monetária (Copom) discutiu os impactos da sincronia global no processo de retirada de estímulos. Foi notado um ritmo acelerado no processo de ajuste da política monetária nas economias avançadas, assim como a determinação presente na comunicação de importantes bancos centrais em reduzir as pressões inflacionárias, de acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom).
A elevada volatilidade dos mercados impacta de forma heterogênea os diferentes ativos, ao passo que dada a persistência do processo inflacionário nas economias avançadas e as consequentes reações de vários bancos centrais, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que houve um aumento da probabilidade de cenários alternativos que incorporam uma desaceleração da atividade global mais pronunciada.
A incerteza sobre o cenário de energia na Europa, a dinâmica de setores mais sensíveis a juros nos Estados Unidos e as perspectivas de crescimento mais gradual na China são fatores que influenciam a desaceleração econômica global.