Concursos Públicos

É POSSÍVEL! Trabalhe na CVM com salário inicial de R$20 MIL

No último mês, a Ministra responsável pela Administração e Inovação, Esther Dweck, anunciou a liberação de mais de 3 mil oportunidades em concursos públicos. Dentre as entidades beneficiadas, encontrava-se a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ainda não há data definida para o concurso, entretanto, a CVM disponibilizou uma página para os interessados acompanharem informações referentes às provas de 2023 e 2024.

Em conformidade com a CVM e o governo, serão ofertadas 60 vagas no total: 40 delas serão destinadas a cargos de analista, enquanto as outras 20 serão para inspetores. Todas as posições terão remuneração inicial de R$ 20.924,80, conforme estabelecido pela Lei 11.890/08.

O que é a CVM?

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) é uma autarquia, sob regime especial, que está vinculada ao Ministério da Fazenda. Dessa forma, tem como principais funções disciplinar, desenvolver e fiscalizar o mercado dos valores mobiliários. Sua sede fica no Rio de Janeiro.

Ainda não se tem nada definido sobre o certame do CVM

É importante ressaltar que, no caso dos analistas, os cargos são subdivididos por áreas de conhecimento, como Mercado de Capitais, Normas Contábeis e Auditoria. A autarquia possui um prazo de seis meses para publicar o edital do concurso, o que implica que as datas, as divisões de vagas por especialidades e cidades devem ser divulgadas até dezembro.

A CVM enfatizou, após o anúncio do governo sobre a abertura do concurso, que enfrenta um déficit de pessoal de 30%, em comparação com a situação de dez anos atrás. De acordo com a autarquia, atualmente, há 30 vagas para o cargo de inspetor, 55 para analista e 102 para agente executivo.

O presidente, João Pedro Nascimento, afirmou que a CVM tem buscado junto ao Governo Federal a ampliação do orçamento. Ademais, espera-se também melhorias tecnológicas e, sobretudo, o reconhecimento e valorização das pessoas.

Os cargos da autarquia

Inspetor

Para ser um inspetor, é necessário curso superior em quaisquer áreas de formação. Quanto à sua atuação, dá-se na fiscalização de entidades com supervisão da CVM. Planejar, bem como executar as inspeções, instruindo os processos sancionadores. Para o cargo, é preciso ter disponibilidade de horário e para viagens. O salário inicial é de R$ 20. 924,80.

Analista

É preciso ter curso superior nas seguintes áreas de atuação:

  • Mercado de Capitais;
  • Sistemas;
  • Arquivologia;
  • Planejamento e Execução Financeira;
  • Biblioteconomia;
  • Infraestrutura de TI;
  • Recursos Humanos;
  • Normas Contábeis e de Auditoria;
  • Contador

O salário inicial é de R$ 20. 924,80.

Agente Executivo

Para esse cargo, o candidato deve ter concluído o ensino médio. Quanto à atuação, se dá no fornecimento do suporte especializado para a execução de determinadas atividades na CVM. Prestar apoio aos Analistas, bem como aos Inspetores nas tarefas técnico-administrativas. O salário inicial é de R$ 4.750,20.

As oportunidades de integrar o mercado de trabalho serão ofertadas através de concurso – Imagem: Cointimes

Último concurso da CVM

O último certame da CVM se realizou em 2010 através da Escola de Administração Fazendária. Foram ofertadas mais de 100 vagas, 150 para sermos mais precisos. Os cargos eram de Inspetor, Agente Executivo e Analista. Foram 30.873 inscritos no total para cobrir a oferta de 150 vagas, como citado.

Na época, os candidatos tiveram que passar por alguns testes de conhecimentos básicos, conhecimentos específicos e provas discursivas. A prova do certame valeu 10 pontos, no máximo, para qualquer cargo. O tema da prova discursiva foi sobre algo da atualidade. Assim, os candidatos deveriam desenvolver esse tema, com, no mínimo, 40 linhas e, no máximo, 60 linhas. Contudo, era preciso observar os roteiros que foram estabelecidos para a prova.

Quanto à nota mínima, deu-se:

Prova objetiva

  • Conhecimentos específicos – 40% de acerto das questões;
  • Conhecimentos gerais – 40% de acerto das questões.

Prova discursiva

A nota mínima para a prova discursiva era não zerar na redação.