O universo da numismática continua crescendo e atraindo diversas pessoas no Brasil. Os colecionadores de moedas antigas se interessam por itens que possuem características únicas, e não se importam de pagar muito dinheiro por exemplares que têm valores faciais de apenas centavos.
Aliás, o modelo não precisa necessariamente ser antigo. Moedas atuais, fabricadas há poucos anos, também fazem sucesso no país e chegam a valer muito dinheiro por causa de peculiaridades incomuns, que atraem os numismatas.
Por falar nisso, a numismática se refere ao estudo e especialização de medalhas, cédulas e moedas, sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. As pessoas que colecionam estes itens são chamados de numismatas, e esse mundo vem crescendo significativamente no país.
Recentemente, diversos numismatas passaram a buscar algumas moedas de 25 centavos, que são antigas e muito valiosas. Neste texto, você conhecerá dois modelos que não apresentam qualquer peculiaridade, ou seja, são comuns. Contudo, a sua antiguidade tem se mostrado importante o suficiente para elevar o valor dos exemplares para R$ 100.
A saber, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil, conforme os pedidos do Banco Central (BC). No dia 1º de julho de 1994, entrou em vigor o real brasileiro, que segue em circulação no país desde então. Essas novas moedas e cédulas ficaram no lugar do cruzeiro real e são utilizadas até os dias atuais.
Cabe salientar que a família do real possui duas divisões. A primeira família compreende os itens fabricados entre 1994 e 1997 e é toda em aço inoxidável. Já os itens da segunda família são compostos por diversos tipos de metal. Aliás, essa mudança ocorreu devido ao encarecimento do aço inoxidável no país.
Seja como for, existem duas moedas de 25 centavos que podem ser vendidas por até R$ 100 no país, segundo informações do Catálogo Ilustrado Moedas com Erros. Os itens foram fabricados nos anos de 1994 e 1995 e não possuem características especiais. No entanto, os quase 30 anos de fabricação dos modelos elevaram seu valor no país.
Confira abaixo a tiragem dos modelos:
Em resumo, as moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são itens que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação. Estes são os modelos que valem mais.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
Segundo o catálogo, as moedas de 1994 têm os seguintes valores:
Por sua vez, as unidades fabricadas em 1995 pode alcançar os seguintes preços:
Cabe salientar que os valores apresentados em catálogos funcionam apenas como uma base para as negociações. Caso o colecionador acredite que vale a pena pagar mais caro pelo item, ele o fará.. Inclusive, os analistas recomendam que as pessoas guardem os itens em saquinhos plásticos e evitem manuseá-los sem luvas. Assim, eles ficam sem marcas e passam a valer mais.
A saber, os colecionadores buscam itens que tenham características peculiares e bastante restritas, como uma falha, por exemplo. Esta peculiaridade é encontrada em poucas unidades, e o sentimento de ser um dos únicos a possuir o item raro faz com que as pessoas paguem muito dinheiro para adquiri-lo.
Veja abaixo as principais características que valorizam uma moeda:
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.