Quando não é possível tratar a causa, a amenização dos sintomas pode ser uma grande estratégia para melhorar a qualidade de vida de pacientes portadores de doenças incuráveis ou terminais.
Esta abordagem, denominada como paliativa, vem se popularizando no país, inclusive, já existem clínicas especializadas neste tipo de serviço.
O objetivo dos cuidados paliativos não é o de prolongar a vida do paciente especificamente e sim, o de garantir melhorias no seu dia a dia, amenizando os sintomas das doenças e promovendo mais bem estar.
Dentre as atividades integradas ao atendimento paliativo, há desde psicoterapias, sessões de acupuntura, massagens e até meditação. Todas essas técnicas são realizadas, a fim de promover a melhora psicológica, além de reduzir incômodos físicos.
Também é importante destacar, que as abordagens são individuais e determinadas, conforme a avaliação e necessidade do paciente.
A integração da família, também é uma etapa fundamental na eficiência desses cuidados, já que esta fase, muitas vezes pode compreender em momentos delicados na vida do paciente, como por exemplo, um estágio terminal de câncer.
Inicialmente, os cuidados paliativos eram exclusivos de pacientes de oncologia, a fim de controlar a dor provocada pelo câncer.
Atualmente, este atendimento abrange diversas patologias, incluindo as crônico-degenerativas ou outras doenças crônicas, que causam uma limitação na qualidade de vida do paciente, como por exemplo:
Os cuidados paliativos podem ser usados também para promover mais qualidade de vida entre idosos, que possuem dificuldade para realizar as tarefas diárias, já que um dos objetivos do tratamento é oferecer um suporte que possibilite uma vida mais ativa do paciente.
Os tratamentos paliativos podem ser realizados tanto em ambiente doméstico, quanto em hospitais e clínicas especializadas. O importante é contar com profissionais qualificados nesta abordagem.
Essa assistência promovida por uma equipe multidisciplinar deve ser empregada quando se tem dificuldade de controlar sintomas como dores, quadros depressivos, entre outras queixas.
Entres as principais abordagens paliativas está o atendimento psicológico, que é considerada uma etapa essencial na hora de atenuar os sofrimentos tanto do paciente, como também, dos próprios familiares.
Outros profissionais como fisioterapeutas e até nutricionistas, também podem ser integrados aos cuidados paliativos, de acordo com necessidade e doença do paciente.
O uso de terapias alternativas durante os cuidados paliativos, já vem sendo muito empregada no Brasil.
Nesta referência, os profissionais oferecem técnicas de meditação, Reiki, aromaterapia e até uso de frequências biaurais.
Apesar dessas abordagens ainda não possuírem comprovação científica, vale destacar que a Organização Mundial da Saúde, já as reconhece como práticas integrativas complementares para diversos tratamentos.
O SUS (Sistema Único de Saúde) também oferece algumas dessas terapias em sua rede de atendimento por todo o país, entre elas, a aromaterapia, imposição de mãos e a terapia de florais.