Na última quinta-feira (31), uma distribuidora de alimentos e produtos de limpeza no Bairro da Levada, em Maceió, foi forçada a cessar suas operações pela Vigilância Sanitária local. A ação resultou na apreensão de aproximadamente cinco toneladas de produtos, incluindo itens perecíveis e não perecíveis.
Entre os produtos recolhidos estavam diversos itens, como açúcar, óleo de soja, água sanitária, sabão em barra e papel higiênico. Infelizmente, muitos desses produtos estavam estragados ou com a data de validade vencida, colocando em risco a saúde da população.
Além dos produtos vencidos, a Vigilância Sanitária identificou condições inadequadas de armazenamento no estabelecimento. A presença de roedores, escorpiões e baratas foi constatada, tornando o local impróprio para o armazenamento de alimentos e produtos de limpeza.
Segundo Airton Santos, chefe especial da Vigilância Sanitária em Maceió, o estabelecimento não atendia as normas exigidas pela legislação sanitária e representava um risco iminente à saúde da população.
“O local não atendia as normas exigidas pela legislação sanitária e representava um risco iminente à saúde da população.”
Por esse motivo, a decisão de interditar o estabelecimento foi tomada. O proprietário da distribuidora só poderá reabrir o local após realizar todas as adequações necessárias e passar por uma nova inspeção da Vigilância Sanitária.
A distribuidora agora enfrenta um processo administrativo, que pode resultar em multas que variam de R$180,00 a R$19 mil. Além disso, a empresa tem um prazo de 30 dias para regularizar a situação e solicitar a desinterdição.
A Vigilância Sanitária ressalta a importância das denúncias para combater irregularidades como essa. Existem canais disponíveis para que a população possa denunciar anonimamente, seja por ligação para o número 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo WhatsApp no número (82) 8752-2000, que funciona 24 horas por dia, todos os dias.
Ações como essa são fundamentais para garantir a qualidade e segurança dos alimentos e produtos comercializados na cidade. A população deve estar atenta e consciente de seus direitos, denunciando qualquer irregularidade que identificar.
A Vigilância Sanitária continuará atuando de forma incansável para garantir que a legislação sanitária seja cumprida e que a saúde da população seja preservada.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recentemente emitiu uma proibição sobre o uso de melatonina em crianças. Este artigo examinará os perigos associados ao uso deste hormônio em crianças.
Conforme mencionado acima, o uso de melatonina em crianças foi proibido pela Anvisa. Isso ocorreu devido à preocupação com a segurança e os efeitos a longo prazo do uso deste hormônio em crianças.
De acordo com Gustavo Moreira, presidente do Departamento de Medicina do Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria:
“As pessoas pensam que a melatonina, que é um hormônio, não faz nada, mas ninguém sai tomando hormônio assim sem regulamentação médica. Ninguém toma hormônio para tireoide sem acompanhamento médico, por que a melatonina vai tomar?”
Existem várias preocupações quando se trata do uso de melatonina em crianças. Um estudo publicado pelo Instituto Médico Legal da Carolina do Norte revelou um padrão alarmante de sete casos de morte súbita em lactentes, crianças com idades entre 1 e 3 anos.
Em uma descoberta preocupante, cinco desses sete casos apresentaram níveis de melatonina que estavam de dez a 100 vezes acima dos valores considerados normais.
Até os cinco anos de vida, ocorre uma significativa transformação no padrão de sono das crianças, um fenômeno conhecido como maturação do sono.
Problemas relacionados ao sono durante esse período podem desencadear condições como infecções de ouvido recorrentes e alergias, impactando a capacidade da criança de desenvolver a habilidade de dormir de forma independente.
Existem várias alternativas à melatonina para ajudar as crianças a terem uma boa noite de sono. Estes incluem:
É essencial para os pais entenderem os riscos associados ao uso de melatonina em crianças. Embora possa parecer uma solução fácil para os problemas de sono, os perigos superam os benefícios potenciais.
A proibição da Anvisa serve como um lembrete importante de que é crucial buscar orientação médica antes de administrar qualquer medicamento ou suplemento a uma criança.
A saúde e o bem-estar de nossas crianças devem ser sempre nossa prioridade número um.