Pedidos de seguro-desemprego cresceram 1,9% e somaram quase 7 milhões

A quantidade de pedidos de seguro-desemprego serve para verificar quantas pessoas foram demitidas sem justa causa de empregos formais no país. De acordo com dados divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, os pedidos cresceram 1,9% em 2020.

Ano passado, foram registradas 6.784.102 de pedidos de seguro-desemprego. Em 2019, foram feitos 6.655.945 pedidos de seguro-desemprego. Mesmo com a queda de empregos formais, houve esse aumento entre as demissões. E mesmo com esse aumento em 2020, houve queda significativa entre outubro e dezembro. Em dezembro, houve diminuição de 4,6% quando comparado a novembro. O índice foi 2% menor do que o registrado em dezembro de 2019.

Também houve sinal de recuperação econômica em novembro de 2020. Naquele mês, houve aumento na geração de empregos com carteira assinada, num total de 414.556. A quantidade de geração de empregos foi maior que a de demissões pelo quinto mês seguido.

A taxa de desemprego do Brasil ficou em 14,3% no trimestre que acabou em outubro. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O setor de serviços teve o maior número de pedidos de seguro-desemprego ano passado: 41%, no total. Esse setor foi muito atingido pela pandemia do novo coronavírus, já que o isolamento social é uma das medidas do período.

Já o setor de comércio foi responsável por 26,6% dos pedidos de seguro-desemprego do ano passado, seguidos pela indústria, com 17,1% e construção, com 9,4%. A agropecuária foi responsável por 4,9% dos pedidos. O Ministério da Economia divulgou que 59,8% dos pedidos foram feitos por homens e 40,2% foram feitos por mulheres. Brasileiros de 30 a 39 anos foram os que mais pediram o benefício: 33%.

Segundo os dados divulgados pelo IBGE, até outubro de 2020, cerca de 36% da população brasileira tinha emprego formal e, por isso, tinham direito de solicitar o seguro-desemprego.

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