Novo auxílio emergencial custará R$ 34,2 bilhões

De acordo com projeção feita pela Instituição Fiscal Independente (IFI), que é um órgão ligado ao Senado Federal, a nova prorrogação do auxílio emergencial deve ter um custo de R$ 34,2 bilhões. A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (22).

O cálculo levou em conta o pagamento de quatro parcelas de R$ 250 do auxílio para 45 milhões de beneficiários. A projeção é do cenário base. Ou seja, não leva em conta o pagamento duplo, que é feito para mulheres chefes de família, e sugere o uso de dinheiro do Bolsa Família para pagar os beneficiários, que receberiam complementação pelo auxílio.

Segundo a IFI, a nova extensão do auxílio emergencial pode ser paga para mais 45 milhões de pessoas. Deste total, 19,2 milhões já são do Bolsa Família. Outros 25,8 milhões de beneficiários fazem parte do grupo de vulneráveis que ainda precisam de ajuda financeira.

Durante os quatro meses, a nova rodada do auxílio teria um custo de R$ 45 bilhões. Do total, R$ 10,8 bilhões seriam desembolsados para pagamento do Bolsa Família. O incremento representa o adicional, o programa que está sendo criado fora do teto de gastos. As informações foram reveladas em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22) por Felipe Salto, diretor executivo da IFI.

A IFI também fez outras duas previsões do pacote do auxílio. Em todos os cenários, foi imaginado o pagamento de parcelas de R$ 250. As mudanças nos cenários foram feitas na duração e alcance do benefício. No cenário otimista, foi previsto o pagamento de quatro parcelas para 35 milhões de brasileiros, resultando gasto total de R$ 24,2 bilhões.

No cenário pessimista, o benefício seria pago por seis meses para 50 milhões de beneficiários, representando gasto de R$ 58,7 bilhões. O número de beneficiários da nova extensão depende da legislação que criará a nova extensão do auxílio.

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