Ministro afirma que se auxílio fosse de ‘R$ 200, R$ 300 dava para segurar seis meses, um ano’

Ministro da Economia afirmou que parcelas de R$ 600 não poderão ser mantidas

Nesta quarta-feira, 5 de agosto, o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que o governo não suporta prorrogar o auxílio emergencial novamente com parcelas a R$ 600. A declaração foi dada durante audiência pública na Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária.

“O Brasil não aguenta muito tempo. Se o auxílio fosse de R$ 200, R$ 300, dava pra segurar seis meses, um ano”, disse ele. O ministro também afirmou que o governo está estudando a reformulação do auxílio emergencial com o Renda Brasil.

No início desta semana, diversos veículos confirmaram que o governo está estudando forma de prorrogar o auxílio emergencial mais uma vez. Agora, o governo cogita a prorrogação até o fim de 2020. Entretanto, essa prorrogação não manteria as atuais parcelas de R$ 600. A ideia do governo é pagar um menor valor por parcela, possivelmente R$ 200.

Mais cedo, nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não dá para continuar muito”, se referindo ao pagamento do auxílio emergencial. “Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bilhões. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, reclamou Bolsonaro. A declaração foi dada no Palácio da Alvorada a um apoiador que agradeceu pelo auxílio.

Apesar da possível prorrogação, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, afirmou que não foi comunicado sobre o assunto.

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