Menos de metade das mulheres que se cadastraram não foram aprovadas no auxílio

O estudo foi feito com abrangência nacional e também analisou perda de emprego

A empresa Famivita fez levantamento sobre o auxílio emergencial de R$ 600. O benefício foi criado pelo governo para ajudar trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs) durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o resultado da pesquisa, somente 46% das mulheres que fizeram o pedido do auxílio emergencial estão recebendo ou receberam o pagamento de R$ 600. No caso de mães chefes de família, o pagamento pode ser de R$ 1,2 mil por parcela. Também de acordo com a pesquisa, somente 57% das mães com filhos pequenos tiveram o auxílio autorizado.

O estudo concluiu também que o Acre foi o estado em que mais mulheres tiveram o pedido de auxílio aprovado. No total, 62%. Já Santa Catarina foi o estado com menos mulheres aprovadas, com somente 39%. O estado de São Paulo, o mais atingido pela pandemia do novo coronavírus até agora, teve 44% de aprovações entre as mulheres que fizeram a solicitação.

A pesquisa também analisou a perda de emprego durante a pandemia. De acordo com o resultado, 35% das mulheres afirmaram que ficaram desempregadas, incluindo as informais. Antes da crise, 53% das entrevistadas trabalhavam. O Amazonas foi o estado mais afetado, com 61%. Distrito Federal e Rio de Janeiro, 35%. São Paulo, 33%. Por fim, Santa Catarina apareceu entre o menos afetado com perna de emprego, com 28%.

Com abrangência em todo o Brasil, o estudo foi feito com mais de 7.500 brasileiras, entre 27 e 28 de julho.

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