Maia diz que auxílio de R$ 600 é ‘muito pesado’ para virar permanente

Presidente da Câmara defende que o governo apresente novos programas de transferência de renda

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que o auxílio emergencial, que hoje paga parcelas de R$ 600 aos mais vulneráveis, é muito pesado para virar um programa permanente. De acordo com Maia, o governo deve apresentar uma proposta que debata valores e os beneficiários que serão atendidos.

“Acho que o governo deve trazer uma proposta, se vai continuar atendendo aos mais de 50 milhões de brasileiros, se vai fazer uma política mais focalizada, qual o valor”, opinou Maia. “Baseado nesta proposta, que a gente trabalhe dentro dessa realidade, do nosso orçamento primário, olhando o próximo ano, para que, passados esses primeiros meses que foram mais difíceis, possa continuar atingindo os mais vulneráveis”.

Maia também defendeu a criação de novos programas de transferência de renda, como programa habitacional. E nesta terça-feira (25), o governo lançou o programa Casa Verde e Amarela. O novo programa habitacional do governo irá substituir o Minha Casa Minha Vida, criado em 2009 na gestão petista, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Atualmente, os juros do programa habitacional são de 5% a 5,5% ao ano. Os cortes do novo programa beneficiariam principalmente as regiões Norte e Nordeste. Nestas duas regiões, a taxa de juros cairá em até 0,5% para famílias com renda de até R$ 2 mil por mês e 0,25% para famílias que ganham entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil por mês. Dessa forma, o percentual fica de 4,25% por ano; nas demais regiões, fica por 4,5%.

Norte e Nordeste também terão outros benefícios. Nas demais regiões, as famílias beneficiadas devem ter rendimento de até R$ 2 mil por mês. No Norte e Nordeste, podem ter rendimento de até R$ 2,6 mil por mês.

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