Liberado! Inscrições do auxílio de R$600 serão feitas presencialmente

A partir do mês de junho, as agências dos Correios vão ser mais uma opção para quem deseja fazer cadastro. A novidade é que os cadastros serão feitos presencialmente

A partir do mês de junho, as agências dos Correios vão ser mais uma opção para quem deseja fazer cadastro para recebimento do auxílio de R$600. A novidade é que os cadastros serão feitos presencialmente nas agências.

O benefício foi criado pelo governo para auxiliar microempreendedores individuais (MEIs), trabalhadores autônomos, informais e desempregados durante a pandemia do novo coronavírus.

Atualmente, o auxílio paga o valor de R$ 600 para esse grupo de trabalhadores e beneficiários do Bolsa Família. No caso de mães que são chefes de família, o valor sobe para R$ 1,2 mil.

O anúncio sobre os Correios sobre a novidade foi dado no último fim de semana, e será mais uma forma de auxiliar quem deseja fazer o cadastro para receber o benefício.

Até agora, foram gastos R$ 60 bilhões em pagamentos do auxílio emergencial. O valor engloba tanto a primeira quanto a segunda parcela. Ao todo, 55,1 milhões receberam a primeira parcela e 30,4 milhões receberam a segunda.

Correios – Cadastro

Apesar de ter divulgado que o serviço começará a ser dado pelos Correios em junho, a nota não especificou a data em que isso começará a acontecer. Na nota oficial, foi informado que “as agências estão, nesse momento, em processo de adaptação dos sistemas para realização do serviço”.

Além disso, os Correios informou que “a data de início do atendimento, as formas de acesso da população e demais procedimentos serão amplamente divulgados pelos canais oficiais da empresa”.

Prorrogação do auxílio

A Câmara Federal já começou a discutir a possibilidade de estender o auxílio emergencial de R$600 (Prorrogação do auxílio 2020). O benefício foi liberado, inicialmente, em três parcelas de R$ 600 ou R$ 1.200 para os brasileiros que cumprissem os requisitos e fizessem o cadastro no aplicativo ou site oficial.

Na última sexta-feira, 22 de maio, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu com líderes de outros partidos para conversar sobre a pauta desta semana. Entre os temas, está a manutenção do auxílio emergencial.

Os parlamentares pensam na ideia de um projeto para cuidar da manutenção do benefício criado para trabalhadores informais, autônomos, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs). O projeto deve ser revelado em meados de junho.

Rodrigo Maia revelou que o auxílio emergencial aos mais vulneráveis pode ser prorrogado por causa da pandemia do novo coronavírus. Mesmo assim, ele afirmou que é necessário avaliar a origem da quantia necessária para o seu pagamento.

Atualmente, o benefício será pago em três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos, desempregos e MEIs e R$ 1.200 para mães chefes de família.

Atualmente, o governo estuda ampliar o benefício, desde que as parcelas pagas por meses sejam de menor valor. Uma possibilidade é de pagamento de R$ 200 por mês.

Saiba quem pode receber o auxílio de R$600

O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

  • seja maior de 18 anos;
  • não tenha emprego formal;
  • não seja titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o bolsa-família;
  • a renda mensal per capita seja de até meio salário mínimos ou a renda familiar mensal total seja de até três salários mínimos;
  • que não tenha recebido em 2018 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.

O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:

  • microempreendedor individual (MEI); ou
  • contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que trabalhe por conta própria; ou
  • trabalhador informal, seja empregado ou autônomo, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), até 20 de março de 2020, ou que se encaixe nos critérios de renda familiar mensal mencionados acima.

Ademais, a proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário.

De acordo com o Governo, a trabalhadora informal, chefe de família, vai receber R$ 1.200.

Vale destacar que os Correios vão ajudar no cadastro do auxílio em junho.

Veja também: Auxílio de R$600: CAIXA deposita HOJE 2ª parcela para os trabalhadores

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