Guedes afirma que o auxílio emergencial viria apenas com calamidade pública

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a prorrogação do auxílio emergencial deve ocorrer apenas se estiver dentro do orçamento e ser acionado se o decreto de calamidade pública for novamente editado.

Gudes informou, na última quinta-feira (04), que a extensão do benefício em 2021 seria mais centralizada e atenderia um total de 32 milhões de brasileiros, pouco menos da metade dos 67,9 milhões de pessoas que foram beneficiadas no ano passado.

Para chegar à estimativa de 32 milhões de beneficiários, o ministro explicou que uma nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial não atenderia os inscritos no Bolsa Família, focando apenas na população não atendida por nenhum programa social.

De acordo com Guedes, a reformulação do benefício deverá ter previsões de recursos no orçamento, com o remanejamento de outras despesas e com a ativação do estado de calamidade.

“É possível. Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para fazer as coisas dentro das proporções”, disse o ministro.

Ao lado de Paulo Guedes, o senador Rodrigo  Pacheco disse que foi ao Ministério da Economia expressar “formalmente”  a preocupação dos parlamentares com o fim do benefício. “A pandemia continua, e agora eu vim ao ministro da Economia externar o que é uma preocupação do Congresso Nacional”, disse.

Ao afirmar a importância da retomada do auxílio emergencial, Pacheco disse ter se antecipado à reunião do colégio de líderes, ao discutir a questão com o  ministro da Economia. No entanto, o senador ressaltou que a recriação do benefício deve ser discutida observando as regras fiscais. “Obviamente com cautela, com prudência, com observância de critérios, para evitar que as coisas piorem”, afirmou.

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