Governo NÃO demitiu 396 mil servidores que fraudaram o auxílio emergencial

Jornal checou postagem que foi compartilhada milhares de vezes

Recentemente, começou a circular o boato de que o governo havia decidido demitir 396 mil servidores públicos que cometeram fraude no auxílio emergencial. O que aconteceu, realmente, é que a Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou 396.316 funcionários públicos cadastrados no benefício.Do total, 7.236 são agentes federais e podem receber sanções da união.

Para serem demitidos, servidores públicos devem ser julgados em processo administrativo disciplinar ou por ação judicial. Desde que foi postada, no fim de julho, a postagem sobre os mais de 300 mil demitidos foi compartilhada cerca de 12,5 mil vezes.

O número de mais de 396 mil agentes públicos que são beneficiários do auxílio foi encontrado quando a CGU fez cruzamento de dados. Entre 1 de 31 de maio, agentes públicos receberam R$ 279 milhões. Mas, de acordo com o Estadão, esses servidores não foram demitidos.

Apesar da notícia ser fake, nesta semana um senador criou Projeto de Lei pedindo a demissão de servidores públicos que receberam o auxílio indevidamente. Ele sugere que seja incluída a possibilidade de perda de cargo como pena aos servidores que pediram o benefício. “Não podemos tolerar esse tipo de corrupção, principalmente daqueles que detêm a informação e recebem dos brasileiros o apoio para o exercício da função pública”, disse o senador.

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