Fim do auxílio vai tirar movimentação de R$100 milhões em compras

O fim do auxílio emergencial está previsto para dezembro de 2020. E o fim do programa deve alterar o cenário da economia do Brasil. Economistas e analistas já avaliam o futuro financeiro do Brasil, pós-programa. Até agora, acredita-se que o fim do auxílio irá reduzir em R$ 100 bilhões os recursos previstos para o ano que vem.

Desde que o auxílio emergencial começou a ser pago, ele vem beneficiando o cenário financeiro do país, tendo impacto positivo inclusive no Produto Interno Bruto (PIB). O auxílio foi criado para ajudar trabalhadores informais e autônomos durante a pandemia do novo coronavírus, com pagamentos mensais de R$ 600 – em alguns casos, os beneficiários podem receber parcelas de R$ 300 da prorrogação.

Mesmo com inflação em alta, com destaque para os preços dos alimentos registrando altas históricas, o auxílio consegue conter os impactos negativos. De acordo com o Fdr, pesquisas já mostram que ano que vem, quando o programa não existirá, a princípio, deve haver redução de 10% em relação à massa salarial necessária para consumo.

Entre janeiro e março de 2021, os efeitos devem ser mais negativos. Isso deve acontecer não apenas por causa do fim dos pagamentos sociais, como também pela escassez de poupança dos brasileiros. Entretanto, Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, avalia que ano que vem não será fácil, mas pode ser melhor do que é esperado até agora.

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