Bolsonaro diz que auxílio emergencial ‘não dá para continuar muito’

Apesar disso, governo cogita prorrogar auxílio até o fim do ano

Nesta quarta-feira, 5 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que “não dá pra continuar muito” com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. O presidente alegou o alto custo do programa.

“Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bilhões. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, reclamou Bolsonaro. A declaração foi dada no Palácio da Alvorada, após um de seus apoiadores agradecer pelo auxílio emergencial de R$ 600.

Essa não foi a primeira vez que Bolsonaro criticou governadores. Neste fim de semana, ele criticou também, sem citar nomes, os governadores que defendem que o auxílio emergencial seja permanente.

Bolsonaro conversou com jornalistas em padaria no Lago Norte de Brasília neste fim de semana. O presidente também afirmou que o isolamento social e comércio fechado prejudicam a economia brasileira. E, em seguida, criticou governadores.

“Alguns governadores estão defendendo o auxílio emergencial indefinido. Esses mesmos governadores que quebraram seus estados. Só que por mês dá R$ 50 bilhões. Vou arrebentar com a economia do Brasil”, afirmou.

Apesar disso, o governo cogita prorrogar o auxílio emergencial até o fim de 2020. De acordo com o UOL, o presidente autorizou e ficou animado com a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial até o fim de 2020. Ele gostou que essa possibilidade pode trazer bons frutos para a sua popularidade. Além disso, Bolsonaro está focado na criação do Renda Brasil, “para ter um programa social para chamar de seu”, define o portal.

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