BC avalia que fim do auxílio deve diminuir consumo das famílias

O banco afirmou que o fim do benefício trará incerteza para a retomada econômica do Brasil

O Banco Central (BC) divulgou estudo sobre o fim do auxílio emergencial. De acordo com o banco, o fim do programa pode diminuir o ritmo de consumo das famílias brasileiras. Com isso, pode haver maior incerteza na retomada econômica do Brasil após o fim de 2020, quando o programa chega ao fim.

Mesmo assim, o banco, que é autoridade monetária no país, melhorou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020 e 2021. O impacto do auxílio emergencial no consumo dos brasileiros teve análise publicada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicado ontem (24).

De acordo com o relatório, o auxílio foi responsável por liberar aproximadamente R$ 37 bilhões mensalmente aos brasileiros de baixa renda. O número equivale a transferência de 12% da renda mensal de 2019. Por isso, o fim do auxílio será responsável por ajudar a desacelerar o consumo das famílias brasileiras, mesmo que temporariamente.

O BC concluiu ainda que o auxílio emergencial teria contribuído 10,3% para o consumo. De acordo com o relatório, o consumo dos brasileiros de baixa renda está se recuperando do choque da pandemia do novo coronavírus de maneira mais rápida que o consumo das classes mais altas. Por isso, o banco conclui que é possível que o indicador esteja associado ao auxílio emergencial, que é destinado aos trabalhadores vulneráveis.

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