Auxílio Emergencial NÃO foi sacado por mais de 1 milhão; veja como receber

Nesta semana, o Ministério da Cidadania informou que um total de  1,4 milhão de brasileiros não movimentaram os valores do auxílio emergencial dentro do prazo, e por esse motivo, R$ 1,3 bilhão foram devolvidos aos cofres da União. Os saques do benefício chegaram ao fim no último dia 27 de janeiro.

De acordo com o decreto nº 10.316/2020, os beneficiários devem movimentar os recursos depositados na poupança social digital da Caixa no prazo de até 90 dias, contados a partir da liberação do dinheiro. Os beneficiários do programa Bolsa Família têm até 270 dias para movimentar o dinheiro

Transferências gratuitas para outra conta

Para que o dinheiro não retorne aos cofres da União, o beneficiário deve fazer uma movimentação financeira de qualquer valor dentro do prazo de 90 ou 270 dias, neste último caso para os cadastrados no Bolsa Família. Portanto, não há necessidade de ser retirado todo o valor creditado na conta.

O beneficiário tem a possibilidade de fazer transferências de todo o dinheiro para qualquer outra conta bancária. Dessa forma, as pessoas podem ter garantia ao dinheiro, sem risco de que ele seja devolvido.

O que pode ser feito pelo Caixa Tem?

Além da transferência dos recursos, através do app o beneficiário também pode gerar um código para saque nos caixas eletrônicos no prazo de até duas horas.

Ainda, pelo Caixa Tem é possível fazer pagamentos de boletos e realizar compras em supermercados, farmácias, padarias, e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR Code, nas maquininhas débito. Através do aplicativo, os beneficiários conseguem pagar contas de luz, água, telefone e gás.

Auxílio emergencial em 2021 de R$300 ou R$600 pressiona Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, teria sido cobrado para dar uma solução para o fim do auxílio emergencial, que teve o seu último depósito feito no mês de dezembro.

As informações são da jornalista Carla Araújo, da Uol. Estiveram presente na reunião os líderes do governo Ricardo Barros (PP-PR), Eduardo Gomes (MDB-TO) e Fernando Bezerra (MDB-PE) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

A reunião aconteceu com intuito de organizar quais seriam as prioridades do governo neste ano no Congresso, que está sob nova direção. Uma imagem do encontro foi publicada nas redes sociais de Barros.

Durante a conversa, uma dos focos foi a solução para o fim do auxílio emergencial. Foi cogitado a volta do benefício por pelo menos dois motivos, alcançar pessoas de baixa renda que ainda estão sofrendo com os impactos da economia e atrair na geração do presidente Jair Bolsonaro.

Apoiadores já demonstravam preocupação com a popularidade do presidente anteriormente, principalmente levando em consideração o pleito de 2022.

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