Auxílio emergencial deve voltar para quem recebe ou está na fila do Bolsa Família

Sob pressão, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, analisa a possibilidade de uma nova prorrogação do auxílio emergencial com lideranças do Senado e da Câmara. No entanto, a equipe trabalha para conter a proposta dos parlamentares de manter o pagamento no valor de R$ 300, tendo em vista que o valor de R$ 200 é considerado mais viável.

Em relação aos beneficiários, uma das propostas em discussão é que sejam contemplados os inscritos do Bolsa Família e aqueles que ainda estão na fila aguardando para serem incluídos no programa.

Recentemente, o ministro Paulo Guedes informou que 20 milhões de brasileiros já estão recebendo do Bolsa Família e agora falta atender aqueles que são chamados de “invisíveis”.

Na última quinta-feira (04), após um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Guedes informou que a nova rodada do benefício não incluirá a metade dos 64 milhões de brasileiros que receberam o auxílio em 2020.

O ministro defende a concessão do benefício apenas com a renovação do estado de calamidade pública. O acionamento possibilitaria  que as despesas com a nova rodada do benefício ficassem fora do teto de gastos.

Mudança nos critérios para recebimento

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), informou que  o plano é restringir os critérios que qualificam as pessoas a receberem novas parcelas do benefício. Segundo Barros, o pagamento deve ser disponibilizado apenas a quem realmente precisa. Nesse sentido, uma eficiente forma para identificar a parcela da sociedade que deve ser auxiliada é o cadastro de pessoas que se inscreveram para o Bolsa Família.

“Tem 5 milhões de famílias que estão na fila do Bolsa Família”, disse. “Pessoas precisando de ajuda neste momento são 5 milhões, que são aquelas que foram buscar ajuda”, concluiu.

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