Auxílio de R$ 300: Golpistas usam nova ferramenta para obter dados de beneficiários

A Polícia Federal fez um alerta sobre um novo golpe que está sendo aplicado aos beneficiários do auxílio emergencial. De acordo com a PF, os hackers estão enviando falsas mensagens via e-mail para obter dados pessoais de usuários que recebem o benefício do governo.

A Polícia Federal informa que a mensagem falsa pede que seja feito um procedimento de segurança para que o beneficiário não perca o acesso ao benefício, aos caixas eletrônicos, site e aplicativo da Caixa.

Ainda, a falsa mensagem afirma que a solicitação dos dados está sendo feita devido a um suposto aumento no número de fraudes registradas no mês de agosto.

De acordo com especialistas, os golpes são mais frequentes quando um assunto está em evidência. Foi o que aconteceu com o auxílio emergencial, já que recentemente o governo anunciou a prorrogação até dezembro, com o pagamento de mais quatro parcelas no valor de R$ 300.

Recomendações da PF

A recomendação da Polícia Federal é que os beneficiários do auxílio não cliquem em links enviados por e-mail, SMS ou WhatsApp de fontes suspeitas. Se houver dúvida, o recomendado é entrar em contato com a Caixa para se certificar se realmente há pendência no cadastro ou informações a serem atualizadas.

Auxílio prorrogado 

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.

“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro. 

Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.   

O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.  

De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa. 

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