Auxílio de R$ 600: BC está vigilante com ‘efeitos anticoncorrenciais ligados a maquininhas’

Já existe projeto pedindo que seja feita parceria do auxílio com outros bancos

João Manoel de Mello, diretor de organização do sistema financeiro do Banco Central (BC) afirmou que a instituição está vigilante sobre possíveis efeitos anticoncorrenciais sobre a bandeira de cartões Elo e auxílio de R$ 600.

A Caixa Econômica Federal e Elo escolheram a Cielo e a GetNet como empresas de maquininha de cartão que aceitam pagamento utilizando o saldo do auxílio emergencial. Esse saldo pode ser utilizado nas maquininhas por QR Code, no aplicativo Caixa Tem. A partir do dia 8 de junho, a Rede também começará a aceitar a modalidade em suas maquininhas. A partir do dia 10 de junho, as demais credenciadoras aceitarão esse tipo de pagamento.

As três primeiras empresas aceitas são controladas por alguns dos maiores bancos do Brasil. A Cielo é controlada pelo Banco do Brasil e Bradesco. A Getnet é controlada pelo Santander. E a Rede é controlada pelo Itaú. Mello afirmou que as medidas que estão sendo tomadas são para evitar aglomerações e, por isso, a urgência em disponibilizar esse meio de pagamento.

“Dito isso, estamos extremamente vigilantes e o mais rapidamente esse arranjo de pagamento dará acesso o mais simétrico possível a todos os credenciadores de estabelecimentos comerciais”, continuou ele.

A Elo explicou que não houve definição para que a modalidade fosse aceita apenas pela empresa, GetNet e Rede. Entretanto, essas teriam sido as três primeiras empresas a apresentar soluções que cumpriam os pré-requisitos necessário, tanto em termos de tecnologia quanto em prazos. Entre as credenciadoras sem bancos como sócios estão empresas como a PagSeguro.

Ainda esta semana, foi criado projeto para descentralizar também o pagamento do auxílio emergencial, que atualmente é feito exclusivamente pela Caixa.

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