ENEM: Além do 7 de Setembro, como a Independência do Brasil pode ser abordada no Exame?

Data celebra o dia da independência, mas é importante que alunos que desejam prestar o Enem se aprofundem mais no assunto

Nesta quinta-feira (7), milhões de brasileiros deverão aproveitar o feriado da Independência para viajar, ir à praia ou até mesmo descansar um pouco. Mas parte destas pessoas deverão aproveitar esta folga para estudar um pouco mais. Afinal de contas, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está chegando.

E curiosamente, um dos assuntos que podem ser abordados na prova deste ano é justamente o dia 7 de Setembro. Quem costuma estudar para o exame através de provas recentes já sabe que este é um tema que costuma ser citado com certa frequência de diversas formas. Neste sentido, uma boa dica é aproveitar o clima do feriado para estudar um pouco mais sobre o tema.

Cuidado com os simplismos

A principal dica dos professores de história para os alunos que devem fazer o Enem é fugir dos simplismos. Desta forma, é importante entender que o Dia da Independência foi muito mais complexo do que um simples grito de Dom Pedro às margens do Rio Ipiranga.

Uma boa dica para os estudantes, é tentar entender todo o contexto nacional e internacional que ajudaram no processo da independência do Brasil. Além disso, também é importante ter em mente quais foram as consequências positivas e negativas deste momento histórico do país.

Volte para 1808

Neste sentido, uma dica importante é voltar para o ano de 1808, quando o Rio de Janeiro recebeu a Corte portuguesa no Brasil. Esta mudança do local da Coroa de Dom João foi fundamental para entender o início do processo de rompimento das relações entre Brasil e Portugal.

Dica de livro: uma boa dica de livro para saber um pouco mais sobre o impacto desta história é o 1808: Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. O livro não é dos mais baratos, e está custando algo em torno de R$ 60 nas lojas online. Mas o estudante pode pegar uma edição emprestada em uma biblioteca ou mesmo com um professor ou colega de turma.

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Livro está sendo vendido em diversas plataformas online. Imagem: Divulgação

Os precedentes

Outra dica importante para o aluno que deseja contextualizar mais os seus conhecimentos sobre o Dia da Independência do Brasil, é estudar os movimentos separatistas que ocorreram durante o Brasil Colônia, anos antes do grito de Dom Pedro. Neste sentido, podemos citar as Revoluções Farroupilha, no Rio Grande do Sul, e Pernambucana, no Nordeste, além da Inconfidência Mineira.

Dica de filme: está livre neste feriado? Você pode tirar 1 hora e 15 minutos do seu dia para assistir ao filme A Revolução Pernambucana de 1817 – A Revolução Esquecida. Ele está disponível de maneira gratuita através do YouTube.

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Filme pode ser visto gratuitamente no YouTube. Imagem: Reprodução

O contexto internacional da Independência

Outro dica que também pode ser seguida pelo estudante que está prestes a fazer o Enem é estudar com mais calma o contexto internacional. Segundo historiadores, a abertura dos portos e o enfraquecimento do Pacto Colonial também ajudou no processo de independência do Brasil.

Dica de série: o estudante interessado em saber mais sobre o contexto internacional, pode assistir ao seriado Bolívar, que está disponível através de uma assinatura simples na Netflix. A série narra a história do General Simón Bolívar, que ajudou diversos países da América Latina a se libertarem da Espanha. O estudante pode fazer uma comparação sobre este movimento, com os movimentos separatistas brasileiros.

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Série está disponível para assinantes da Netflix. Imagem; Divulgação

Enem

De acordo com o Ministério da Educação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai ocorrer este ano em dois finais de semana. A primeira prova será aplicada no dia 5 de novembro, e a segunda no dia 12 do mesmo mês.

“O Enem 2023 é voltado prioritariamente para estudantes que estejam no último ano do Ensino Médio que já tenham concluído essa fase. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como “treineiros”.  Pessoas privadas de liberdade também podem participar”, diz o MEC.

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