Luteranismo: a ideologia de Martinho Lutero

O Luteranismo: um resumo para as provas

As Reformas Religiosas estão entre os tópicos mais cobrados dentro da disciplina de História Geral. Dentre as reformas, podemos citar a mais importante e influente: o Luteranismo.

Assim, é fundamental que você domine suas principais características desse assunto para se sair bem no ENEM e também nos principais vestibulares.

Além disso, você também pode usar seu conhecimento sobre as Reformas como repertório de redação.

O Luteranismo: Introdução

O Luteranismo, consequência das Reformas Protestantes, foi a primeira religião fundada em um contexto de tensas relações dentro do Sacro Império  Romano Germânico.

No SIRG, o feudalismo ainda poderia ser observado por meio de muitos resquícios. Assim, mesmo no século XVI, em que ocorre a Reforma, grande parta das terras do Império eram dominadas pela Igreja Católica, o que desagradava a burguesia e a nobreza, gerando uma série de diversas.

O Luteranismo: Contexto Histórico

Martinha Lutero era padre e professor e, durante os estudos, levantou críticas a pontos cruciais da doutrina católica (os chamados dogmas).

As relações entre a nobreza e a Igreja já estavam abaladas no início do século e as polêmicas causadas por Lutero apenas intensificaram os embates.

Em 1517, Lutero realizou uma crítica pública ao ato de vender indulgências (o perdão dos pecados), praticado pela Igreja da época. Diversos outras práticas praticadas pelo clero foram criticadas pelo padre na sua obra As 95 Teses de Wittenberg, que foi publicada em alemão e fixada na porta da principal Igreja da cidade de Wittenberg, na Alemanha.

A obra ganhou uma rápida popularidade entre os membros da nobreza e da população do SIRG. Porém, as críticas de Lutero chegaram também ao conhecimento da Igreja Católica. Assim, no ano de 1520, o papa Leão X ameaçou Lutero de excomunhão caso ele não fizesse uma retratação pública a respeito da obra. Portanto, em 1521, aconteceu a Dieta de Worms, evento para o qual Lutero foi convocado para negar as ideias expostas no livro.

No evento, Lutero reafirmou suas crenças, contrariando a ordem do Papa,  e foi considerado um herege. No entanto, parte da nobreza alemã resolveu protegê-lo. O fundador do Luteranismo se dedicou então a traduzir para o alemão e publicar a Confissão de Augsburgo, a obra que se tornaria a base para o que viria a ser a Doutrina Luterana.

O Luteranismo: Características

Na obra, o autor expunha as principais características de sua doutrina. Entre elas, podemos citar: a salvação através da fé, a livre interpretação do texto bíblico, a negação do celibato, a não adoração a imagens, a realização de cultos em língua nacional e a subordinação da Igreja ao Estado.

Podemos perceber que muitos dos dogmas luteranos contrariavam aqueles da Igreja Católica. A nova religião, então, rapidamente ganharia uma série de adeptos e seria responsável por diversas revoltas.

Com as revoltas que se seguiram nos anos posteriores, Igrejas foram saqueadas e conflitos nas ruas de diversas cidades do Império podiam ser observados. Lutero condenou os levantes e apoiou as forças dos senhores feudais, que reprimiram fortemente os movimentos populares. No ano de 1555 houve a assinatura do Tratado da Paz de Augsburgo.

Com o tratado, os conflitos sociais e religiosos causados pelo surgimento do Luteranismo chegariam ao fim. Ficou estabelecido que os membros do SIRG teriam o direito de adotar livremente qualquer tipo de orientação religiosa.

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