História do Brasil: 5 chefes de Estado que renunciaram
O Brasil, desde sua independência, passou pela renúncia de cinco chefes de Estado. Para você ficar antenado e preparado não somente para o vestibular e Enem, como também para concursos, separamos cada um deles! Acompanhe.
Dom Pedro I (1831)
Responsável por tornar o Brasil independente de Portugal, também foi o primeiro chefe de Estado a renunciar ao seu cargo.
Contudo, como Dom Pedro era monarca, ele foi o primeiro a abdicar do cargo, apenas para uso do termo correto, mas vale a citação.
Dom Pedro I, abdica dos seu posto em 1831, repassando-o para seu herdeiro Dom Pedro II que na época tinha apenas seis anos.
Deodoro da Fonseca (1891)
O Marechal foi o primeiro presidente da história do Brasil e uma figura importante na Proclamação da República do Brasil.
Ele foi chefe de Estado durante o governo provisório entre 1889 e 1991 e posteriormente no governo constitucional, quando foi eleito indiretamente após a Constituição de 1891.
Contudo, devido às enormes pressões que vinha sofrendo, Deodoro dá um golpe de Estado, desmembrando o Congresso Nacional e instaurando estado de sítio.
Entretanto, uma grande resposta armada aconteceu, com a mira de diversões canhões para o Rio de Janeiro, ameaçando o começo de um confronto contra o presidente. Em decorrência disso, Deodoro da Fonseca renúncia em 23 de novembro de 1891.
Getúlio Vargas (1945)
Getúlio Vargas chegou ao poder por meio de um golpe em 1930, e teve que renunciar por uma imensa pressão em 1945.
Chefe do chamado Estado Novo, tinha inspiração nos modelos autoritários europeus, sobretudo o fascismo de Mussolini.
Contudo, o Brasil participa da Segunda Guerra ao lado dos Aliados, que eram contrários aos regimes totalitários, sobretudo na Itália e na Alemanha.
Em decorrência disso, uma pressão por abertura democrática surge com força, tomados pelos sentimentos do conflito global, Vargas não era visto pela elite política com bons olhos, por conta do golpe que o colocou no poder e a ditadura implementada.
Com isso, após mobilização do general Gás Monteiro, que movimentou tropas no Estado do Rio de Janeiro. Por conseguinte, o Ministro de Guerra, Gaspar Dutra, propõe as condições de renúncia, e o presidente Vargas aceita, afastando-se do cargo.
Jânio Quadros (1961)
Jânio Quadros foi eleito presidente em 1960. Porém, ao chegar ao poder tomou várias atitudes polêmicas.
Ademais, era declaradamente anti-comunista, entretanto condecorou um dos líderes da Revolução Cubana Ernesto Che Guevara.
Entretanto, Jânio teve que tomar medidas para controlar a inflação deixada pelo governo anterior, e por isso ações como congelamento de salários, restrição de crédito, fizeram seu governo sofrer enorme pressão.
E após denúncias de membros da UDN – União Democrática Nacional, de uma suposta articulação para um golpe por parte do chefe do Estado, Jânio entrega uma carta de renúncia ao Congresso Nacional.
Fernando Collor (1992)
Eleito pelas primeiras eleições diretas, o então presidente Fernando Collor sofreu a abertura de um processo de impeachment, sobre supostos crimes contra a administração pública.
Entretanto, sabendo que a maioria dos votos seria a favor do impeachment, Collor decide minutos antes da votação entregar uma carta de renúncia e passa a ser o quinto chefe de Estado a renunciar ao cargo.