Atualidades: Problemas do descarte de lixo eletrônico no ambiente

O tema pode ser cobrado em provas de vestibular, ENEM e até mesmo de concursos públicos. Conheça!

O lixo eletrônico ou tecnológico e o seu descarte incorreto protagoniza debates no Brasil e no mundo.

Com a inovação tecnológica em tempo recorde, alta produção de insumos eletrônicos e rotatividade de consumo, o número de resíduos aumenta a cada ano de forma explosiva. Desse modo, justifica-se toda a preocupação com o enorme impacto ambiental que isso causa.

E como temas que envolvem o meio ambiente e sua relação com a sociedade sempre surgem frequentemente nos vestibulares, vale a pena conhecer mais acerca desse em específico.

Quem se prepara para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) também pode se atualizar, assim como concurseiros. Afinal, atualidades constantemente aparecem nos certames.

Lixo eletrônico no meio ambiente

O lixo eletrônico consiste em materiais inorgânicos. Podemos citar, por exemplo, o cobre, alumínio, mercúrio, cádmio, chumbo, entre outros.

Desse modo, estes materiais podem apresentar grandes riscos ao meio ambiente. Pois são formados por elementos altamente poluentes.

Sem o descarte ideal, estes componentes podem ser absorvidos pelo solo e pelos lençóis freáticos, contribuindo para a contaminação e consequentemente o desequilíbrio ecológico e quando em contato com os animais e seres humanos podem contribuir para o aparecimento de diversas doenças.

Números atuais

De acordo com dados atuais apresentados pela Universidade das Nações Unidas, estima-se o descarte de, ao menos, 53 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano no meio ambiente.

Além disso, o estudo afirma que o lixo eletrônico gera milhares de toneladas de materiais. Veja os números:

  • 50 toneladas de mercúrio
  • 71 mil toneladas de produtos retardante de chamas bromados
  • 98 milhões de toneladas de CO2 equivalentes

Dados um tanto preocupantes para a sociedade mundial. Ainda de acordo com o presidente da Associação Internacional de Resíduos Sólidos, Antonis Mavropoulos, “nos últimos cinco anos, a quantidade de lixo eletrônico cresceu três vezes mais rapidamente do que a população mundial e 13% mais rapidamente do que o PIB de todos os países”.

O estudo ainda estima que em 2030 o mundo poderá passar das 74 milhões de toneladas de lixo eletrônico, o que seria um grande risco para o meio ambiente, assim como para a saúde das pessoas.

Lixo eletrônico no Brasil

Com o grande comercialização de produtos eletrônicos no país, o Brasil tornou-se um dos países subdesenvolvidos com maior lixo eletrônico no mundo.

Ainda segundo a PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente o Brasil descarta mais 90 mil toneladas de métricas de computadores, 2,2 toneladas de celulares, e 17,2 toneladas de impressoras.

Possíveis soluções

Com as terríveis consequências que estes produtos podem trazer ao meio ambiente, uma rápida solução é o devido descarte desses materiais.

No Brasil o governo pretende criar 5 mil pontos de descarte de lixo eletrônico até 2025. Em 2019 havia somente 70 pontos.

Com essas medidas é possível poupar o meio ambiente da contaminação e ainda por cima os materiais poderão ser reaproveitados.

Muitas pessoas também, têm adotado a doação como uma maneira de contribuir para o meio ambiente. Celulares, tablets, fogões, geladeiras, por exemplo, podem ganhar um novo destino em vez do descarte nos aterros.

De fato, o descarte irregular de lixo eletrônico pode surgir como tema de redação ou em questões que abordam temas como meio ambiente e sociologia, por exemplo.

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