A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do texto. Por isso, significa verificar o que realmente está escrito nele. Já a interpretação do texto, por sua vez, imagina o que as ideias do texto têm a ver com a realidade. Pois, o leitor tira conclusões subjetivas do texto.
A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do texto. É verificar o que realmente está escrito nele. Em primeiro lugar, tem que estar escrito e não imaginar o que o autor quis dizer, ou seja, todas as informações devem estar presentes no texto.
Devem-se analisar os dados concretos e objetivos do texto.
Existem algumas expressões que fica claro que o que se quer analisar é a compreensão do texto:
Segundo o autor…
Segundo o texto…
O texto informa que…
No texto…
O autor afirma que…
De acordo com o autor…
De acordo com o texto…
Fica claro nas expressões acima que as respostas deverão estar claras no texto, ou seja, você deve compreender o texto para tirar as conclusões.
A interpretação de um texto imagina o que as ideias têm a ver com a realidade. O leitor tira conclusões subjetivas do texto, deduzindo o que o autor do texto quis dizer.
As informações não estão escritas claramente no texto, elas estão fora do texto, mas tem ligação com ele. Você deve deduzir o que o autor está querendo dizer dentre as ideias que foram escritas no texto.
Para você fazer uma boa interpretação de um texto é necessário que você tenha algum conhecimento prévio sobre o assunto que está sendo abordado pelo autor. Você deve fazer uma análise pessoal e crítica para ter uma conclusão mais completa.
Existem algumas expressões que fica claro que o que se quer analisar é a interpretação do texto:
Conforme o texto, podemos concluir…
Pela leitura do texto é possível perceber…
É possível inferir que através…
O texto permite levantar a hipótese de que…
Conclui-se do texto que…
O texto encaminha o leitor para…
Para você fazer uma boa compreensão e interpretação do texto você deve ler atentamente todo o texto. Se possível releia o texto, pois você terá uma ideia melhor do que está escrito.
Grife as partes que você ache mais importante.
Analise o que é fato (compreensão) e o que é opinião (interpretação).
Observe que de um parágrafo a outro pode indicar uma conclusão ou uma continuação de alguma ideia. E para concluir preste muita atenção nas colocações das vírgulas, elas podem dar um sentido completamente diferente em um texto.
Os gêneros textuais são realizações linguísticas concretas, definidas por propriedades sociocomunicativas e costumam classificar os gêneros nos seguintes grupos:
Narrativo: Neles tem um personagem em algum lugar e época. Tem a introdução, desenvolvimento, tensão e final. Exemplos: Romance, contos, crônicas, fábulas e novelas.
Descritivo: É a descrição de uma pessoa, lugar ou objeto mostrando suas características, com o objetivo de transmitir para a pessoa com quem fala uma visualização que muitas vezes pode ver e sentir o que ele quer passar. Exemplo: Diário, classificados de jornais, cardápios e currículo.
Dissertativo argumentativo: Seu objetivo é defender um ponto de vista através da argumentação. Você introduz o assunto ou tema, desenvolve com seus motivos e depois conclui fechando a argumentação. Exemplo: Editorial, manifesto e sermões.
Dissertativo expositivo: Seu objetivo é expor e esclarecer uma ideia através de comparações e pontos de vista sem o objetivo de tentar convencer e sim informar. Exemplos: Textos jornalísticos, resumos escolares e enciclopédias.
Injuntivo: Tem o objetivo de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando certa liberdade para quem recebe a informação. Exemplos: Bula de remédio, receitas de bolo e manual de instrução.
Prescritivo: Como o injuntivo, seu objetivo é instruir guiando a pessoa como deva proceder. Mas ele não dá liberdade de ação à pessoa que recebe a informação, ela obriga, ou seja, ordena que deva ser cumprida a risca a determinação. Exemplo: Leis e editais de concursos.