Frequentemente, entre familiares e amigos, é costume fazer brincadeiras acerca das preferências climáticas. Qual você prefere, o calor ou frio? Se a pergunta for feita a um nordestino, por exemplo, aqueles que vivem sob altas temperaturas no sertão, provavelmente dirão que preferem o frio, pois não suportam mais a onda de calor. Por outro lado, se a mesma pergunta for feita a um sulista, a resposta provável será o contrário.
As conversas sobre o clima são muito comuns, mas é importante notar que qualquer extremo ao qual uma pessoa é submetida pode causar desconforto e outros problemas. O Brasil é um país onde existem regiões muito frias e regiões muito quentes. Inclusive, uma cidade brasileira foi considerada a segunda cidade mais quente da Terra.
Sim, os dias atuais estão marcados por um calor intenso em algumas regiões. Segundo uma pesquisa da ONG CarbonPlan em parceria com o The Washington Post, a situação tende a piorar, e o Brasil está profundamente envolvido nisso. Belém do Pará, na região Norte do país, ficou em segundo lugar entre as cidades mais quentes do mundo.
A projeção é que, na década de 2030, mais de 2 BILHÕES de pessoas estejam expostas a temperaturas acima de 32°C durante todo o mês. Aqueles que realizam atividades ao ar livre podem até mesmo sofrer com o estresse térmico. Até 2050, a situação pode se intensificar, afetando metade da população mundial.
A cidade mais quente do mundo atualmente é Pekanburu, na Indonésia, com Belém do Pará, no Brasil, em segundo lugar. Outras cidades notáveis por suas altas temperaturas incluem Dubai, Nimule e Calcutá.
O Brasil é um país de clima tropical. Isso significa que ele se situa em uma das regiões intertropicais do globo. Para aqueles que talvez não recordem das lições de geografia na escola, isso implica que o Brasil tende a apresentar um clima úmido com elevadas temperaturas.
Contudo, embora o clima quente seja característico de nossas terras brasileiras, a crescente preocupação com as altas temperaturas se intensifica com o avanço do aquecimento global.
Essa onda de calor é justamente um desses fatores preocupantes. A cidade de São Paulo está prestes a enfrentar uma das maiores temperaturas registradas em anos. O calorão elevará a temperatura da capital paulista para em torno de 34ºC. Conquanto, conforme informações divulgadas sobre a previsão do tempo, setembro tem a probabilidade ser um dos meses mais quentes que os paulistas já vivenciaram.
O clima pode causar problemas sociais adicionais. Nem todos têm os meios necessários para enfrentar a onda de calor, o que pode afetar sua saúde. Para escapar das altas temperaturas, as famílias recorrem ao uso de ar-condicionado e outros dispositivos de resfriamento para tornar a situação mais suportável temporariamente.
No entanto, com os custos elevados de energia, nem todos poderão se dar a esse luxo. É uma situação complicada. A verdade é que o mundo está mudando, e aqueles com menos recursos acabam sofrendo mais com essas mudanças.
Existem, no entanto, algumas coisas que você pode fazer para contornar a onda de calor sem gastar muito dinheiro. Aqui estão algumas dicas:
Ao seguir essas dicas, você poderá se manter fresco e confortável mesmo quando não tiver muito dinheiro para gastar com ar condicionado.