Ontem, o governo divulgou uma importante atualização relacionada ao Desenrola Brasil, o programa de negociação de dívidas que se tornou uma peça-chave na estratégia de redução da inadimplência.
Agora, a plataforma do programa estará acessível não apenas diretamente, mas também através dos sites de bancos, birôs de crédito e outras instituições financeiras devidamente cadastradas no programa.
“Ao entrar nos canais parceiros, o usuário já logado poderá ser redirecionado para a plataforma do Desenrola, onde conseguirá ver as dívidas e fazer os pagamentos com descontos” comunica o Ministério da Fazenda.
Desde o seu lançamento no ano passado, o Desenrola Brasil alcançou um impressionante marco, atendendo a um total de 11,5 milhões de brasileiros em diversas fases.
De acordo com dados do Ministério da Fazenda, foram renegociados aproximadamente R$ 34 bilhões em dívidas ao longo desse período.
Enfim, para compreender detalhadamente as mudanças que serão implementadas no programa em 2024, bem como outras informações importantes, convidamos você a explorar os próximos parágrafos.
Abordaremos aqui os aprimoramentos planejados, os benefícios esperados para os participantes e as orientações para utilizar a plataforma de forma eficaz.
Portanto, continue a leitura!
Como mencionamos anteriormente, em uma significativa evolução, a plataforma Desenrola Brasil implementou mudanças substanciais para promover maior acessibilidade e fomentar negociações entre devedores e credores.
Agora, a plataforma será acessada por meio de integração com sites de bancos e birôs de crédito, ampliando consideravelmente o alcance de sua utilidade.
Uma notável mudança é que, mesmo com o nível mínimo de segurança no site do gov.br (bronze), os consumidores poderão adentrar à plataforma.
Anteriormente, somente aqueles com níveis prata ou ouro tinham essa prerrogativa. Essa abertura, impulsionada pela integração com diversos parceiros, especialmente birôs de crédito, permitirá que os bancos credores remunerem esses parceiros por direcionarem devedores para o programa Desenrola Brasil.
Com essa integração promovida pela Fazenda, o órgão vislumbra uma dinâmica mais eficiente e colaborativa entre os setores financeiros e de crédito.
Agora, os bancos têm a oportunidade de pagar uma taxa aos seus parceiros por cada direcionamento bem-sucedido para o programa.
No que diz respeito aos impactos para o devedor, a Fazenda assegura que não haverá mudanças adversas.
Por exemplo, se um cidadão possui uma dívida com o Itaú e realiza a negociação no Desenrola Brasil a partir de um redirecionamento do site do Serasa, o Itaú remunera o Serasa.
Essa transação não afeta o devedor de forma direta, pois a remuneração do parceiro será equivalente a 2% do valor principal renegociado de cada operação, após os descontos realizados.
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O Desenrola Brasil está atualmente em uma fase dedicada ao auxílio de cidadãos com dívidas gerais, indo além das questões bancárias.
A participação é aberta a indivíduos que possuem uma renda mensal igual ou inferior a dois salários mínimos, ou que estejam devidamente inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
Em resposta à crescente repercussão nas redes sociais, a Fazenda esclarece que os participantes contemplados pelo Desenrola Brasil não perdem seus benefícios sociais.
Além disso, ressalta que a participação no programa não impacta a elegibilidade para outros programas governamentais, como o Bolsa Família.
Por fim, dentro desse cenário de renegociações, alguns setores se destacam. O segmento de serviços financeiros lidera, com um impressionante montante de R$ 6 bilhões em dívidas renegociadas, seguido por securitizadoras, responsáveis por cerca de R$ 860 milhões.
O setor de comércio também apresenta números significativos, totalizando R$ 453 milhões, enquanto as contas de luz acumulam um montante considerável de R$ 254 milhões em dívidas renegociadas.