Viver em residências alugadas, embora essencial para muitos, representa um custo significativo, especialmente no Brasil. O valor do aluguel pode variar anualmente devido aos acordos estabelecidos entre locadores e locatários. Um dos principais fatores dessas variações é o índice econômico, como o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este é frequentemente utilizado em contratos de locação.
Contudo, uma boa notícia para os brasileiros que dependem de aluguel vem da recente queda do IGP-M em julho. Segundo a FGV, houve uma redução de 0,72%. Essa é a segunda queda consecutiva, uma vez que no mês anterior, o índice já havia diminuído em 1,93%, tornando a notícia ainda mais animadora.
O IGP-M, conhecido popularmente como “inflação do aluguel”, é um importante indicador para contratos de locação residencial. Ele funciona como um indexador, calculado mensalmente pela FGV desde 1989. Além de ser utilizado para reajustar os valores de aluguéis, o índice também influencia aumentos em tarifas de energia elétrica e é utilizado na contratação de seguros.
Além disso, o IGP-M exerce influência nas mensalidades de escolas, universidades e planos de saúde. Com o bom resultado de julho, o IGP-M acumula uma queda de 5,25% neste ano e 7,72% nos últimos 12 meses. Isso significa que os preços de aluguel de imóveis estão mais acessíveis este ano, se comparados ao ano de 2022.
Até junho do ano passado, o índice acumulava uma alta de 10,08%. Essa é a quarta vez, desde fevereiro de 2018, que o IGP-M acumulado dos últimos 12 meses registra valor negativo. O mesmo aconteceu entre abril e junho deste ano. É importante destacar que o percentual registrado neste ano é o menor de toda a série histórica, iniciada em 1990.
Além do IGP-M, outros índices também servem como base para contratos de aluguel, como o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), IPC (Índice de Preços ao Produtor Amplo) e INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
Um apartamento localizado no moderno bairro do Soho, no distrito de Manhattan, EUA, alcançou o título de maior aluguel residencial da história de Nova York na última semana. O contrato de locação foi firmado por uma impressionante quantia de US$ 125 mil por mês (aproximadamente R$ 591,7 mil), conforme relatado pelo site especializado em mercado imobiliário, The Real Deal.
A quebra desse recorde foi possível graças ao alto valor atribuído à área da cobertura duplex, ocupando os 20º e 21º andares do condomínio localizado na Vandam Street, próximo à Hudson Square. O preço por metro quadrado atinge uma impressionante marca de R$ 11.719. Você teria coragem de arcar com esse custo?
Para auxiliar os brasileiros a conquistarem a tão sonhada casa própria e escapar do aluguel, existe o programa Minha Casa Minha Vida, criado pelo Governo Federal. Embora já existisse há algum tempo, o programa ganha destaque novamente com o retorno de Lula à presidência da República.
Vale destacar que o Minha Casa Minha Vida possui três faixas de renda e os critérios para participação são estabelecidos pelo Ministério das Cidades. A faixa 1 atende pessoas em situação de vulnerabilidade social, com renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640) para áreas urbanas e R$ 31.680 anuais para áreas rurais.
Para se inscrever no programa, os interessados da faixa 1 devem procurar o órgão responsável da prefeitura ou governo estadual e realizar o cadastro no Cadastro Habitacional. O programa é fruto de uma parceria entre cidades, estados e União. Os beneficiários aguardam serem chamados de acordo com a Caixa Econômica Federal.
Os pagamentos variam de acordo com a localidade de residência. Em áreas urbanas, o brasileiro deve efetuar o pagamento em até 60 meses, com parcelas de R$ 80 a R$ 330. Já em áreas rurais, as famílias devem pagar 1% do valor do contrato em uma única parcela, feito no ato da contratação, conforme informações da Caixa, que é a estatal responsável por financiar as obras do programa em todo o país.