O Bolsa Família é o maior programa social do Governo Federal e impacta diretamente a vida de milhares de famílias brasileiras. No entanto, este mês o programa divulgou uma péssima notícia que afetou e ainda afetará milhares de beneficiários.
A revisão dos cadastros ocasionou o bloqueio de 1,2 milhão de beneficiários do programa, impossibilitando o recebimento das parcelas. A seguir, entenda o motivo dos bloqueios e quais são os beneficiários que ainda estão em risco.
Este mês, 1,2 milhão de beneficiários do Bolsa Família tiveram a triste notícia de que não fazem mais parte do programa. A exclusão foi parte de um pente-fino do Cadastro Único (CadÚnico), realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
De acordo com o MDS, no segundo semestre do ano passado houve uma explosão de cadastros de famílias unipessoais (compostas por apenas uma pessoa). Assim, a desconfiança foi de várias fraudes, onde famílias podem ter se desmembrado para receber mais de um benefício, mesmo morando na mesma casa.
Neste sentido, o Governo realizou o bloqueio de todos os cadastros de famílias unipessoais que ingressaram no Bolsa Família a partir de agosto de 2022.
Os beneficiários bloqueados são direcionados para realizar a atualização do CadÚnico no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Aqueles que realmente se enquadram nas regras e foram bloqueados do programa, poderão reativar o benefício após a atualização.
Assim sendo, após confirmar os seus dados no CRAS e ter o cadastro analisado e aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, os beneficiários reativados poderão voltar a receber o benefício. Além disso, eles também receberão as parcelas retroativas, referente ao período em que ficaram suspensos.
Por outro lado, quem se cadastrou de maneira equivocada deverá solicitar o cancelamento do benefício. Depois, poderá agendar um novo atendimento para a realização de um novo cadastro contendo as suas informações familiares corretas.
Cabe salientar que o prazo para a atualização do CadÚnico para os excluídos do Bolsa Família vai até o dia 16 de junho. Quem não realizar a atualização até esta data terá o benefício cancelado.
Em primeiro lugar, é necessário se cadastrar no CadÚnico para participar do Bolsa Família. Este é o principal canal do Governo Federal para a distribuição dos programas sociais. Assim, é por meio do cadastro que o governo consegue identificar quem realmente possui os requisitos para receber o benefício.
Mas é importante lembrar que apenas se inscrever no CadÚnico não garante o ingresso no programa. Isso porque o Bolsa Família é um programa voltado para as famílias de baixa renda. Por isso, o principal requisito para participar é ter renda família mensal de até R$ 218 por pessoa.
A seleção dos beneficiários se dá de forma automática, ou seja, através do cruzamento de informações da base de dados do Governo, a fim de identificar quem tem direito. Dessa forma, quando uma família passa a fazer parte do Bolsa Família, ela recebe uma carta em sua residência, a fim de informar que foi contemplada.
Os pagamentos do Bolsa Família de abril começaram no dia 14 e seguirão até o dia 28. Os repasses são realizados por meio da Caixa Econômica Federal e seguem o calendário de acordo com o último número do NIS (Número de Identificação Social) dos beneficiários.
Os beneficiários podem receber os valores por meio dos canais de atendimento da Caixa: agências, lotéricas, correspondentes e aplicativo Caixa Tem.
O aplicativo está disponível para todos os beneficiários e permite o acesso a conta social digital para recebimento dos benefícios governamentais. Com isso, podem realizar transferências bancárias, Pix, pagamento de boletos, recarga de celular, entre outros serviços.