Como estariam as pessoas que ficaram sem receber o auxílio emergencial? Pesquisa do Datafolha, divulgada pelo jornal “Folha de São Paulo” indicou que 69% dos beneficiários não encontraram outra fonte de renda para receber o mesmo valor. Isso indica que brasileiros podem estar sem conseguir comprar itens básicos.
Este ano o governo também deve apresentar um orçamento menor para enfrentamento da pandemia. Para se ter uma ideia, os gastos previstos caíram mais de 90%, em comparação com o ano passado.
O benefício foi pago pelo governo federal no ano passado, porém foi encerrado em dezembro. Ainda não se sabe se haverá prorrogação.
Veja mais detalhes e informações da pesquisa abaixo:
Na pesquisa, também foi questionado aos beneficiários se solicitaram o benefício. As respostas foram:
Entre os entrevistados que pediram o Auxílio Emergencial:
Os entrevistados também foram perguntados se economizaram dinheiro para quando o Auxílio acabasse. Veja as respostas:
Resposta dos entrevistados sobre se já pararam de receber as parcelas. Confira:
A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 20 e 21 de janeiro de 2021, com 2.030 pessoas, por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Há uma pressão política para renovar o auxílio emergencial, porém, da mesma forma, a questão fiscal e econômica tem preocupado os parlamentares.
Mesmo com essa pressão o presidente Jair Bolsonaro tem negado que pretende renovar o benefício. “Uma palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passa necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse ele na saída no planalto para um apoiador, nesta segunda-feira (25).
Segundo informações da Caixa, um total 67,9 milhões de pessoas receberam o benefício (4 em cada 10 brasileiros em idade de trabalhar). Sendo que destes, 19,2 milhões também estavam inscritos no Bolsa Família. Este grupo deve voltar ao benefício inicial, que é menor.
Para aqueles que querem se cadastrar no Bolsa Família, basta clicar aqui e descobrir se tem direito ao benefício.
As primeiras parcelas do auxílio emergencial foram de R$ 600, podendo chegar até R$ 1,2 mil para mães consideradas chefes de família. Depois de setembro, o benefício foi prorrogado por mais quatro meses, mas o valor foi reduzido para R$ 300 e R$ 600 para famílias com direito a duas cotas).
Valor bem superior ao pago pelo Bolsa Família, que pode chegar ao máximo em R$ 205. Hoje, porém, o benefício médio é de R$ 190 por família.