Um breve panorama das mudanças ortográfica no Brasil

Uma reforma ortográfica consiste em um projeto de alteração do sistema ortográfico de uma língua. Os motivos para a mudança variam de acordo a fatores linguísticos e também com questões de ordem sociopolítica. No caso dos países de Língua Portuguesa, o novo acordo surgiu com o objetivo de simplificar regas e unificar a grafia.

A partir de 1 de Janeiro de 2006, em vista de um decreto presidencial, a nova ortografia passou a vigorar no Brasil. O que pouca gente sabe é que essa não foi a primeira e nem a única reforma que ocorreu na idioma.

A Língua Portuguesa vem sofrendo alterações oficiais desde 1931. Veja, então, um breve panorama histórico que apresenta essas mudanças ao longo do tempo.

Um breve panorama histórico

Em 1931, Brasil e Portugal assinaram o 1º acordo ortográfico. Porém, nenhum dos dois países cumpriu o acordado. Alguns anos mais tarde, em 1943, numa sessão na Academia Brasileira de Letras, houve a aprovação do texto com as Instruções para a Organização do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Esse documento estabelecia o alfabeto com 23 letras, a eliminação de consoantes mudas, bem como o registro das abreviaturas, e as regras de acentuação gráfica.

No dia 5 de Dezembro de 1945, foi divulgado um decreto que aprova o Acordo Luso-Brasileiro. O documento  tinha como objetivo estabelecer a unidade ortográfica da Língua Portuguesa. Dez anos mais tarde, em 21 de Outubro de 1955, o então presidente Café Filho, assina uma lei que revoga o decreto de 1945 e retoma o sistema ortográfico do Brasil.

Em 1971, o presidente Eurico Médici aprovou outra mudança. Através da Lei N 5.765 ele determinou a supressão do acento circunflexo e estipulou um período de 4 anos para que as editoras se adequassem às novas regras. Porém, em 1986, representantes de 6 países língua portuguesa assinam um novo projeto de alteração da ortografia. Este, contudo, nunca chegou a vigorar pois foi considerado muito radical.

Após isso, houve novas alterações nos anos seguintes. A saber, em 1995, em 2002, em 2004, e em 2008. Até que em 2009, as regras do novo acordo passaram a ser aplicadas no Brasil, mas seu uso ainda era opcional.

Posteriormente, um decreto presidencial estipulou que essa novas regras passariam a vigorar oficialmente em todo território nacional de maneira obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2016.

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