Para realizar o refinanciamento de veículos, é essencial compreender que o detentor do crédito (proprietário do carro) ficará vinculado à instituição financeira, de certa forma. Em outras palavras, se o empréstimo tiver uma duração de 60 meses, somente após o término desse prazo é que o veículo deixará de estar associado ao pagamento do crédito, ou após o adiamento das parcelas.
Durante esse processo do refinanciamento de veículos, os documentos do automóvel ou da moto permanecem em nome do proprietário. Assim, permite-lhe fazer uso do bem conforme necessário. O veículo só será retido se houver inadimplência, que ocorre quando uma pessoa ou empresa não consegue quitar suas obrigações financeiras, ou seja, não honra o acordo estabelecido no contrato de refinanciamento.
A aprovação do crédito está alinhada ao valor de mercado do veículo. Em linhas gerais, quanto mais recente o carro, maior será o valor que o proprietário poderá obter da instituição financeira. Isso se deve ao fato de ser um automóvel ou uma motocicleta mais valiosa, passível de ser vendida em caso de inadimplência.
Dessa forma, o montante emprestado, expresso em reais, pode variar, chegando, em alguns casos, a 90% a 100%. A avaliação para essa situação segue a Tabela FIPE, elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
Para veículos com até 10 anos de fabricação, há uma vantagem adicional. Qualquer modelo de veículo automotor com até 10 anos de fabricação pode ser utilizado como garantia para o refinanciamento, aumentando as chances de aprovação nesse processo. Para realizar esse procedimento, é necessário efetuar uma consulta direta com a instituição financeira responsável por conceder o crédito.
Quanto aos prazos para quitar o refinanciamento, é importante destacar que eles variam de acordo com a instituição financeira que oferece o crédito. Portanto, o proprietário do carro deve realizar uma consulta individual para determinar se o período estabelecido para a quitação será de 40, 50 ou até 60 meses.
Para evitar confusões, é essencial compreender a diferença entre refinanciamento e financiamento, pois muitas vezes esses termos são erroneamente utilizados. No refinanciamento, o veículo (de qualquer categoria automotiva) é utilizado como garantia, sendo necessário que o interessado. Isso quer dizer que o proprietário que busca o crédito, deve ter o bem completamente quitado para utilizar essa modalidade.
No caso do refinanciamento, é relevante observar que as taxas de juros geralmente são mais baixas em comparação ao empréstimo convencional. Dessa forma, proporciona ao solicitante de crédito a possibilidade de parcelar o valor em um período mais extenso, com prestações menores.
Por outro lado, o financiamento ocorre quando uma instituição financeira disponibiliza um valor específico para o pagamento do automóvel. Nesse caso, o dinheiro não é destinado ao comprador do carro, mas, sim, ao vendedor, seja uma agência de veículos, uma concessionária ou um particular. O comprador efetua o pagamento ao banco em parcelas, quitando o veículo junto à instituição bancária.
Algumas dicas importantes para conseguir um financiamento de veículo incluem:
A relevância do automóvel para a família ou o indivíduo aumenta proporcionalmente ao prazo do financiamento, ultrapassando a mera vontade de possuir um veículo por prazer ou ostentação.
É aconselhável realizar um teste-drive antes de efetuar o financiamento para garantir que o carro atenda às necessidades e que o compromisso financeiro esteja alinhado com o estilo de vida. Destinar uma parte dos ganhos mensais como se estivesse pagando as parcelas, por pelo menos dois ou três meses antes do financiamento, permite ao consumidor se familiarizar com os custos e evitar surpresas desagradáveis ao não conseguir honrar com o compromisso.
A pesquisa das condições exigidas pelas instituições financeiras é crucial. Cada empresa de crédito segue um modelo de avaliação para determinar a aprovação do financiamento. A renda do indivíduo é analisada, considerando outras dívidas e prestações, para garantir que outros compromissos não comprometam o acordo do financiamento. Ademais, um score de crédito mais alto, indicando a probabilidade de pagamento das dívidas, melhora as chances de aprovação do crédito. Casos de inadimplência no histórico tornam mais difícil obter a aprovação do crédito.