Imagine receber um aviso de que o benefício tão esperado, usado para cobrir as despesas essenciais do dia a dia está bloqueado porque uma das crianças da família deixou de frequentar as aulas? Em 2025, o controle sobre a participação escolar no Bolsa Família está ainda mais rigoroso e o desligamento pode acontecer mesmo em casos inesperados.
Entenda agora como pequenas ausências escolares ou faltas em consultas de saúde podem impactar o benefício e saiba o que é preciso saber para evitar dores de cabeça com bloqueios e cortes.
Segundo as novas normas, para manter o recebimento do Bolsa Família, estudantes de 4 a 18 anos devem apresentar frequência escolar mínima de 60% a 75%, variando conforme a faixa etária. As escolas são responsáveis por informar essa frequência ao sistema, que cruza os dados automaticamente com o cadastro das famílias.
Além disso, crianças de até 7 anos incompletos e mulheres de 14 a 44 anos também precisam estar em dia com o acompanhamento de saúde no posto de referência. O descumprimento dessas condicionalidades pode afetar diretamente o acesso ao benefício.
A permanência das crianças na escola é uma exigência fundamental para continuar recebendo o Bolsa Família. O Governo Federal reforçou as regras por meio da Instrução Normativa Conjunta nº 4, vigente desde 30 de junho de 2025. Caso seja identificado que uma criança ou adolescente entre 4 e 18 anos não está cumprindo a frequência escolar mínima, o benefício pode ser bloqueado.
Primeiro, a gestão municipal é acionada para compreender os motivos de descumprimento e deverá abrir recurso. Em seguida, a família tem direito à defesa. Se não houver justificativa plausível, o pagamento do benefício pode ser suspenso. No entanto, se a justificativa for aceita, o benefício volta a ser pago, até mesmo os valores retroativos.
Em situações nas quais não é possível regularizar imediatamente, o benefício pode ser suspenso temporariamente, enquanto a família recebe acompanhamento social durante 6 meses. Famílias que não cumprirem as condicionalidades serão encaminhadas para acompanhamento no CRAS.
Caso uma criança esteja fora da escola, o primeiro passo é realizar a matrícula e garantir o comparecimento às aulas, atualizando a situação o mais rápido possível na secretaria de educação. Comprovar o retorno às atividades escolares é necessário para que a família não sofra o bloqueio ou consiga a liberação do benefício suspenso.
Após o ajuste, é importante informar o CRAS local e apresentar um documento escolar que comprove o vínculo e a frequência da criança, acelerando o processo de desbloqueio caso o bloqueio já tenha ocorrido.
Todo o processo de atualização é feito presencialmente no CRAS ou no setor de Assistência Social do município. A recomendação é manter todos os documentos em dia e apresentar sempre informações verdadeiras.
Quando ocorre o bloqueio, a família deixa de receber o valor mensal do programa até que regularize a situação. Se a justificativa for apresentada e aceita, é possível recuperar os valores retroativos. Por outro lado, se não houver adequação, o benefício pode ser cancelado definitivamente, comprometendo a renda mensal da família.
Agora, o acompanhamento escolar e de saúde é monitorado de forma contínua, exigindo atenção das famílias. Para evitar problemas no seu benefício do Bolsa Família, recomenda-se:
Caso o bloqueio aconteça, a família deve procurar o CRAS de referência, apresentando toda a documentação necessária. Também é possível buscar orientação na secretaria municipal de assistência social. Nessas unidades, os profissionais avaliarão a situação, orientarão sobre os próximos passos e informarão sobre o prazo para regularização.
Para esclarecimentos adicionais, recomenda-se consultar diretamente os portais do Governo Federal e Estadual para acesso a informações oficiais e canais de atendimento.
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Se o seu benefício do Bolsa Família foi bloqueado, no vídeo abaixo, veja como resolver essa situação: