Economia

CPI: Ministro da Saúde será reconvocado; Entenda o que aconteceu

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou nesta quinta-feira (13) estar “sempre á disposição” da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A expectativa é que o ministro seja convocado novamente para depor.

O motivo? Um novo pedido foi feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE), suplente na comissão.  Feito há dois dias, o requerimento aponta que o então ministro não teria respondido de fato a todas as perguntas feitas pela CPI.

O ministro é o quarto na pasta desde o início da pandemia. Veja o que disse Mandetta na CPI.

Diante disso, o ministro deu declarações sobre a CPI. “Já estive lá, já prestei esclarecimentos que cabiam a mim e estarei sempre à disposição, não só da CPI, mas do Congresso Nacional como um todo. Essa é a função dos homens públicos”, disse a jornalistas. “Me preocupo com a CTI (terapia intensiva). A CPI é um problema do parlamento”, desconversou.

CPI: veja um problema

Os senadores que direcionam a CPI afirmaram que as informações prestadas pelo ministro não foram completas e faltou informações. “Ele (Queiroga) disse que não havia mais protocolo de cloroquina no SUS. No entanto, a orientação do Ministério da Saúde continua ser fazer o tratamento precoce para Covid”, disse como uma das justificativas Humberto Costa (PT-PE), na abertura da CPI nesta terça-feira (11).

Queiroga e Guedes

Nesta quinta-feira (13), além de dar a declaração sobre a CPI o ministro afirmou que encontrou Paulo Guedes, ministro da economia, para tratar sobre a “necessidade de preparar o sistema de saúde para enfrentar os problemas pós-Covid”. E o impacto da pandemia para doenças cardiovasculares

“O presidente Bolsonaro me deu uma determinação pessoal de, na Saúde, trabalhar de maneira integrada com os demais ministérios. E o Ministério da Economia, pelas razões que vocês já sabem, é muito importante. Além disso, é liderado por um homem que tem um currículo invejável”, afirmou.

Queiroga ainda revelou que está em análise uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) para tratar sobre a pandemia da Covid-19, numa busca conjunta de soluções.

Ele também destacou que a programas já em andamento. “Queremos uma assistência aos pacientes de Covid-19, que vai desde a promoção de saúde até a assistência de alta complexidade”, disse. Ele não mencionou quais seriam as medidas concretas e como cada uma estaria funcionando.