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CPI da Covid-19 deve ser prorrogada; entenda o que isso significa

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 deve ser prorrogada para mais 90 dias. A  declaração é do “G7”, um grupo formado por senadores da oposição. A investigação se iniciou em abril e tem prazo até julho, inicialmente.

As informações são do blog da Ana Flor, que acompanha as notícias de Brasília, da política econômica aos bastidores do poder.

Para a continuação da CPI  da Covid-19 acontecer é necessário ter pelo menos um terço das assinaturas dos senadores. A regra consta no artigo 152 do regimento interno do Senado Federal. Ou seja, no mínimo 27 parlamentares devem se manifestar pela continuidade das investigações.

O grupo G7 afirma que pelo 35 parlamentares devem assinar o documento e garantir que a investigação possa ter outros desdobramentos.

Depois disso, o documento ainda precisa ser lido em plenário, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Aumento da oposição e prorrogação da CPI da Covid-19

É esperado que a oposição também aumente, já que o governo enfrenta denúncias de possível corrupção e irregularidade no contrato de compra da vacina indiana – a Convaxin.

Entre os problemas está o valor elevado, além da vacina sequer ter sido aprovada pela Anvisa, na época do fechamento do contrato.

A aprovação do órgão regulador tem sido uma das justificativas do governo para justificar negócios atrasados.

Além disso, o tempo de negociação foi veloz se comprado a outras vacinas já compradas. Entenda tudo sobre a investigação clicando aqui.

Investigações

O governo não é a favor da continuação da investigação – que tem gerado desgaste e problemas. Foi o que apurou Ana Flor em sua coluna.

Inicialmente a CPI tinha o objetivo de investigar a falta de oxigênio que ocorreu em Manaus e as ações do governo federal a pandemia da Covid-19.

Depois, políticos do governo ainda incluíram investigações a cerca de onde governadores e prefeitos utilizaram o dinheiro repassado.

Entre as descobertas da CPI da Covid-19 estão as mais de 80 tentativas da Pfizer de vender, de maneira antecipada, sua vacina para o Brasil.

Se o acordo tivesse sido feito, o Brasil poderia já ter recebido milhões de doses em dezembro de 2020.