O mundo tem visto o aumento dos casos de Covid-19, sobretudo com a variante ômicron, se disseminando de forma rápida. Mesmo assim, entidades ligadas à educação e proteção à criança não recomendam o fechamento das escolas.
Nesta sexta-feira (17), a diretora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Henrietta Fore, alertou que o cancelamento das aulas presenciais durante toda a pandemia, “eliminaram décadas de progresso educacional e tornaram a infância irreconhecível”.
Com as escolas fechadas, segundo a representante do Unicef, pode surgir novamente uma alta da falta de recursos em muitos lugares, sobretudo nos mais carentes. E isso no mundo todo.
Alunos e professores podem ficar desassistidos, principalmente quando se trata da dificuldade em conectá-los por meio da internet, que não existe em todos os lugares e nem para todo mundo.
Com a reabertura das escolas, mesmo que gradual, quando se amenizaram os casos de covid-19, o Unicef lembra que pode-se ver a diminuição do trabalho infantil, do casamento infantil e de problemas psicológicos.
O Fundo lembrou que a escola proporciona segurança, interações diárias com amigos, acesso ao saneamento básico e, com muita frequência, fornece a única refeição nutritiva do dia para muitos estudantes.
Em resumo, segundo o Unicef, as medidas restritivas nas escolas, que provaram ser eficazes, devem ser priorizadas, enquanto se investe na conectividade digital para que nenhuma criança seja deixada para trás.
“As escolas devem ser o último lugar a fechar e o primeiro a reabrir e 2022 não pode ser mais um ano de aprendizado interrompido”, encerrou Fore.
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