O Mapa Covid-19, feito pela Fundação Getúlio Vargas e divulgado pelo portal G1, mostrou que 23 estados e o Distrito Federal criaram auxílios econômicos próprios durante a pandemia do novo coronavírus. Entre as medidas criadas está o apoio a estudantes e linhas de crédito especiais para microempreendedores.
O levantamento também mostrou que 17 estados fecharam suas rodovias para conter o contágio do novo coronavírus e sete estados adotaram o lockdown, nome que se dá ao tipo de isolamento social mais rígido. O levantamento analisou dados de até 21 de maio.
Foram analisados os comportamentos dos estados brasileiros, a União e quatro capitais – Rio de Janeiro, São Paulo, Manaus e Fortaleza – lidaram com a pandemia do novo coronavírus. O primeiro caso no Brasil foi confirmado dia 26 de fevereiro deste ano.
Nos três primeiros meses, foi notado o fortalecimento de alianças regionais, principalmente o Consórcio do Nordeste, e a “desfederalização”. Por isso, as medidas de combate à Covid-19 foram diferentes em cada parte do país. Por exemplo, Goiás foi o primeiro estado a decretar estado de emergência. Quando o estado retomava algumas atividades, o Maranhão estava adotando o lockdown.
No setor econômico, estados como Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins criaram linhas de crédito especiais para micro e pequenos empreendedores. Pernambuco, Ceará e Minas Gerais deram auxílios financeiros para estudantes. Na Bahia, houve auxílio de R$ 500 à população e pagamento da conta de água dos mais vulneráveis. No Distrito Federal, foi criado o Programa Renda Mínima Temporária, que paga R$ 408 por família. Ceará criou o vale-alimentação para estudantes da rede pública.
O Ministério da Cidadania deu um prazo para liberação do calendário da 3ª parcela do auxílio emergencial no valor de R$600. De acordo com informações da pasta, o cronograma vai ser detalhado na “semana que vem”.
O Ministério, comandado pelo ministro Onyx Lorenzoni, não se comprometeu em divulgar uma data específica para liberação do calendário.
Na quinta-feira, 18 de junho, o Ministério da Economia revelou que o total gasto com o auxílio emergencial, até o momento, já é de mais de R$ 81 bilhões. No valor já é considerado o pagamento da terceira parcela para os beneficiários do Bolsa Família.
De acordo com informações da pasta, 63,5 milhões de brasileiros, levando em conta todas as categorias de beneficiários, receberam os recursos de R$ 600 ou R$ 1.200.
A Caixa efetua os pagamentos, enquanto o Ministério da Cidadania é responsável pela liberação do calendário.