Retorno às aulas: os exemplos de países como França, Portugal e Coreia do Sul

O uso obrigatório de máscaras, lavagem das mãos ao entrar e sair da escola, cronograma de horários e intervalos de aula e o distanciamento foram alguns dos protocolos estabelecidos

Depois de meses fechadas em razão da pandemia do novo coronavírus, as escolas de países como França, Portugal e Coreia do Sul voltaram a funcionar presencialmente, mas com regras e protocolos rigorosos.

Em Portugal, aproximadamente 200 mil estudantes que estão nos dois últimos anos do ensino médio voltaram às aulas na semana passada. O uso obrigatório de máscaras, lavagem das mãos ao entrar e sair da escola, cronograma de horários e intervalos de aula e o distanciamento foram alguns dos protocolos estabelecidos para garantir a segurança dos estudantes.

Os jardins de infância também serão reabertos, porém o governo decidiu continuar com o auxílio financeiro aos pais que optarem por manter as crianças em casa. Demais estudantes continuam com as aulas a distância.

França

Já na França, que retornou às aulas do Ensino infantil e fundamental no último dia 18, foram registrados novos casos de contágio pelo novo coronavírus. As 40 mil escolas, entre as 70, precisaram voltar a fechar as portas.

O país seguiu também com ordens de restrições rigorosas. Um protocolo de segurança de 60 páginas foi distribuído aos diretores de escolas. As classes só poderão ter 15 alunos cada uma. Os professores devem usar máscaras e lavar as mãos repetidamente, incentivando os alunos a fazerem o mesmo.

O horário das aulas também foi escalonado, com salas divididas em duas e estudantes alternando a cada semana entre aulas presenciais e a distância.

Coreia do Sul

Na  Coreia do Sul, os estudantes que chegam na escola precisam passar por uma inspeção de temperatura corporal para facilitar a identificação dos sintomas da Covid-19. Professores tiveram que recorrer aos toques com cotovelo para acenar, e os estudantes receberam material desinfetante para higienizar as mãos e mesas ­– algumas receberam divisões de acrílico.

A distância entre os estudantes também foi outra medida tomada pelo governo para evitar o contágio.

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