Direitos do Trabalhador

Consumo familiar cresce 7,6% no 3º trimestre com ajuda do auxílio emergencial

Mesmo com aumento quando comparado ao período de 2019, índice foi menor do que a projeção previa

O consumo das famílias brasileiras é responsável por dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Esse consumo teve crescimento de 7,6% no terceiro trimestre de 2020, quando comparado ao terceiro trimestre de 2019. Ele foi de RS 1,2 trilhão e foi impulsionado por recursos do auxílio emergencial. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mesmo com o índice crescente, o desempenho foi menor que a média prevista pelo Valor Data. O órgão previa uma alta de 9,8% para o terceiro trimestre de 2020. Neste período, foi percebido crescimento nominal de 8,4% no saldo de operações de crédito para pessoas físicas. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, houve queda de 6%. A queda foi influenciada pelas medidas de isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus e seu impacto no mercado de trabalho.

No segundo trimestre de 2020, quando comparado ao primeiro trimestre deste ano, o consumo das famílias brasileiras havia diminuído em 11,3%.

Mesmo nesse cenário, o IBGE analisa que a queda poderia ser maior sem o auxílio emergencial. O órgão avalia que o programa do governo influencia positivamente no consumo das famílias brasileiras, que durante a pandemia tiveram diminuição ou até mesmo interrupção na renda. O pagamento do programa deve ser finalizado em dezembro de 2020.