Foi disponibilizado pelo governo um tutorial de como tirar dúvidas e fazer consulta sobre o auxílio emergencial. Para ter essa informação, é necessário ter o CPF, nome completo, data de nascimento e nome da mãe do beneficiário em mãos. Esses dados são pedidos no site oficial do programa.
Ao inserir os dados, o site irá mostrar as informações sobre todas as etapas de processamento do auxílio na Dataprev. O órgão também disponibilizou cartilha com os passos para os internautas acessarem as informações.
A pesquisa pode ser feita em dois sites: cidadania.gov.br/consultaauxilio e consultaauxilio.dataprev.gov.br. Os dois sites podem ser acessados tanto pelo computador quanto por dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Apesar do pagamento ter sido finalizado no dia 29 de dezembro, beneficiários que fizeram contestação ou tiveram o cadastro bloqueado podem ter alguma parcela restante ainda por receber.
Nesta semana, a Caixa Econômica Federal (CEF) libera os saques e transferências bancárias para os beneficiários que nasceram em agosto, setembro e outubro. Na próxima sexta-feira, a liberação será feita para quem nasceu em outubro. Essa é a reta final do auxílio emergencial, até agora. Mas Paulo Guedes, ministro da Economia, não descarta a volta do programa, se o cenário da pandemia do novo coronavírus se agravar.
Nesta quarta-feira (20), foi divulgado que Paulo Guedes, ministro da Economia, e seus técnicos pararam de de descartar a volta do auxílio emergencial. Agora, apesar de ainda não trabalharem com um cenário de volta do programa, ele já é visto como uma das “últimas alternativas” do que consideram “amplo cardápio de medidas”.
A avaliação que a equipe faz atualmente é que criar novamente o auxílio emergencial não seria coerente. O programa custou R$ 294 bilhões aos cofres públicos e o governo avalia que pode ser incoerente retomar o auxílio porque as cidades agora estão funcionando “normalmente”, o que não acontecia quando ele foi inaugurado, com a paralisação de atividades e fechamento do comércio.
De acordo com o blog de Carla Araújo, do UOL, auxiliar de Guedes afirmou que o auxílio foi criado para que trabalhadores informais não morressem de fome enquanto estavam em casa. Agora, afirmou ele, “os taxistas estão nas ruas, as cidades estão movimentadas”. Entretanto, o auxiliar de Guedes afirmou que o governo não quer dar dinheiro para baile funk. “Tem até baile funk acontecendo. Não vamos dar dinheiro para as pessoas irem para o baile funk”, disse.
A equipe afirma também que é necessário verificar se o aumento de casos de covid-19 no Brasil aconteceu por causa das aglomerações nas festas de fim de ano ou se realmente se trata de uma “segunda onda”. Guedes afirmou para auxiliares que, se o Brasil voltar a registrar 1 mil mortes por dia por um longo período e novas medidas de restrição forem retomadas, ficará difícil não voltar com o auxílio emergencial.
Entretanto, a primeira ordem é de que sejam buscadas alternativas que não causem impacto fiscal esse ano. Entre as opções está a antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados e novos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).