Saúde e Bem Estar

Consulta pré-concepcional ajuda a garantir mais saúde fetal e materna

Fazer uma avaliação da saúde antes de engravidar ainda é uma etapa pouco priorizada por casais

Banco de Imagens: Unsplash

Na hora de planejar uma gravidez, muitos casais se preocupam com diversos fatores, entre estabilidade profissional, financeira, um espaço adequado para o bebê, até a troca de casa ou carro para a chegada de mais um integrante na família, entretanto, ainda são poucos os que priorizam uma consulta pré-concepcional.

A consulta pré-concepcional nada mais é do que a avaliação da capacidade reprodutora do casal, inclusive, da saúde no geral de cada um.

Através desta etapa é possível diagnosticar fatores que poderiam comprometer à saúde fetal e materna, além de prevenir diversas complicações.

Compostas por avaliações e exames, a consulta pré-concepcional deve ser realizada três meses antes de o casal iniciar as tentativas, já que certamente, o médico poderá passar suplementos como ácido fólico ou caso necessário, realizar alguns tratamentos prévios à concepção.

Exames solicitados durante a consulta pré-concepcional

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Os exames solicitados durante este tipo de consulta avaliam a história clínica do casal, além de possíveis características que aumentam o risco da gestação.

Através do resultado desses exames é possível garantir maneiras de prevenir ou reduzir possíveis complicações na gravidez ou na saúde do feto.

Entre os mais requisitados durante a consulta pré-concepcional, o médico pode solicitar:

  • Grupo sanguíneo e fator Rh: Este exame é fundamental, visto que leva à prevenção da eritroblastose fetal. Isso porque caso a mãe possua sangue AB, A, B ou O negativo e o pai RH positivo, pode haver a possibilidade de transmitir a característica ao feto do tipo sanguíneo paterno, que consequentemente, faz com que o organismo da mãe crie anticorpos para combater o feto.
  • Sorologia para doenças sexualmente transmissíveis: Durante a gestação e no parto, caso a mãe tenha uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) pode ocorrer a transmissão da condição para o bebê, como por exemplo, do HIV (vírus causador da AIDS), sífilis e da hepatite B.
  • Urina: Infecções urinárias também são responsáveis por comprometer a qualidade da gravidez, colocando a gestação em risco.
  • Glicemia: Uma diabetes tipo 2 ou gestacional, quando se apresenta na gravidez pode desencadear grandes riscos à mãe e ao feto, como por exemplo, parto traumático, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes na vida adulta.
  • Dosagens hormonais: Verificar a quantidade dos hormonais relacionados ao sistema reprodutivo como FSH, LH, progesterona e prolactina pode prevenir abortos, inclusive, o desiquilíbrio destes, pode ser uma das causas quando há dificuldade na concepção natural.
  • Ultrassonografia pélvica: Este exame mostra se há algum comprometimento nas estruturas do útero, trompas e ovários. Também é muito utilizado para investigar casos de infertilidade.
  • Espermograma: Além de verificar a taxa e qualidade dos espermatozoides, este exame também detecta a existência de processos infecciosos nos testículos e na próstata.

Outros exames também poderão ser solicitados, muito deles, que conferem a saúde individual do homem e mulher.

Além de seguir esta etapa de consulta pré-concepcional, também é importante que os futuros papais cuidem da alimentação, busquem sempre uma vida ativa, de acordo com as possibilidades para a prática de exercícios, inclusive, evitem o consumo excessivo de álcool e tabaco.

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