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Conheça três moedas de 25 centavos que já valem R$ 360 em 2024

Ao contrário do que muita gente imagina, para ser considerada rara, uma moeda não precisa necessariamente ser antiga. De acordo com especialistas na área da numismática, existem casos de peças que ainda estão em circulação, e que podem valer muito dinheiro no final das contas.

Neste artigo, por exemplo, vamos falar sobre três moedas de 25 centavos que podem ser consideradas raras, mesmo que ainda estejam em circulação atualmente. São elas:

  • Moeda de 25 centavos do ano de 2004;
  • Moeda de 25 centavos do ano de 2005;
  • Moeda de 25 centavos do ano de 2006.

Como dito, estas três moedas ainda possuem valor monetário, e podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo. Por isso, a dica é prestar atenção aos exemplares que você recebe no troco.

Características das moedas

Abaixo, você pode conferir as principais características das moedas de 25 centavos dos anos de 2004, 2005 e 2006, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: bronze sobre aço;
  • Diâmetro: 25,0 mm;
  • Peso: 7,55 g;
  • Espessura: 2,25 mm;
  • Bordo: serrilhado;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), – proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.

Manuel Deodoro da Fonseca

Como visto na lista acima, a peça de 25 centavos conta com a representação do busto de Manuel Deodoro da Fonseca. Ele teve uma vasta carreira no mundo militar, mas ficou conhecido mesmo por ter sido o primeiro presidente da história do Brasil. 

Neste sentido, cabe destacar que ele teve um papel muito importante no golpe militar que acabou com a monarquia no país, e que impôs a república, forma de governo que é seguida pelo país até hoje. Deodoro da Fonseca morreu no dia 23 de agosto de 1892, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país. 

Busto de Manoel Deodoro na moeda de 25 centavos. Imagem: Reprodução

Valores das moedas

Mas afinal de contas, quanto valem as moedas de 25 centavos do anos anos citados neste artigo? De acordo com informações de numismatas, para que estas peças contem com altos valores, é necessário que elas tenham um erro de cunhagem conhecido como REVERSO INVERTIDO.

Estes são os valores indicados pelos catálogos numismáticos mais atualizados:

  • Moeda de 25 centavos do ano de 2004 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 120;
  • Moeda de 25 centavos do ano de 2005 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 120;
  • Moeda de 25 centavos do ano de 2006 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 120.

Caso você encontre as três peças acima de uma só vez, poderá vender o conjunto por nada menos do que R$ 360, ainda considerando as projeções dos catálogos numismáticos mais atualizados.

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.