Você sabia que diversas moedas do real brasileiro podem valer muito mais do que a sua estampa? Por exemplo, existem algumas peças de 10 centavos, fabricadas nos últimos cinco anos, que estão valendo mais de R$ 100 devido a um erro de fabricação. Os modelos só conseguem aumentar seu valor porque existem pessoas dispostas a pagarem caro por eles.
Esse é o caso das moedas que serão apresentadas neste texto. Em resumo, os itens tiveram alguns elementos duplicados, evidenciando o trabalho não tão preciso da Casa da Moeda, responsável por fabricar o dinheiro no país. No entanto, as falhas não fazem as peças perderem valor no país. Pelo contrário, elas se valorizam, pois se tornam incomuns e de difícil aquisição.
Na verdade, os colecionadores de moedas buscam características como falha de cunhagem, que são encontradas em poucos exemplares. Dessa forma, eles se tornam as poucas pessoas a possuírem os itens raros. Aliás, as principais características que valorizam um modelo são:
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central. Em síntese, os itens são padronizados e idênticos, já que todas as imagens, formatos e tamanhos são iguais e específicos para cada valor facial.
Contudo, os exemplares nem sempre saem como planejado e alguns acabam apresentando erros de fabricação, algo que os valoriza devido à raridade que a peça adquire. Esse é o caso de algumas moedas de 25 centavos, que tiveram um erro de fabricação que elevou em dezenas de vezes o valor dos itens.
Os exemplares foram fabricados nos anos de 2008, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2016 e a falha que elevou o valor dos itens se refere ao dístico ‘CENTAVOS’, localizado no anverso das moedas, juntamente com o ano de cunhagem e a alusão ao Pavilhão Nacional. Inclusive, um dos modelos também tem o valor e as estrelas duplicadas.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erro de Fabricação, os modelos podem valer entre R$ 15 e R$ 25, a depender do ano de fabricação. Caso a pessoa tenha todas as moedas com falhas, poderá ganhar mais de R$ 100. É muito dinheiro para um único item de alguns centavos. Quem não gostaria de encontrar essa peça para vendê-la a colecionadores?
As moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
Por isso, especialistas afirmam que o mais adequado é guardar as moedas em saquinhos plásticos ou em papel filme para que as peças mantenha suas formas originais. Assim, a pessoa terá mais chance de conseguir valores elevados com a venda dos itens.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Em síntese, os especialistas afirmam que o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais, visto que o manuseio sem cuidado pode desgastar a peça. Isso pode ser feito com outros modelos, que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados. Por isso, o mais indicado é se aprofundar no tema antes de querer vender os itens raros.