Moedas antigas despertam o interesse de diversas pessoas no país. Muitas destas peças já saíram de circulação no país, ou seja, não possuem mais valor real e não podem ser utilizadas para comprar algo ou pagar contas.
Contudo, os colecionadores chegam a pagar valores expressivos por alguns destes itens. Isso porque a antiguidade é um fator que valoriza as moedas, pois, quanto mais antiga é a peça, mais difícil a sua aquisição.
Da mesma forma, os numismatas também pagam caro por itens antigos, mas que ainda possuem valor no país. Esse é o caso de três moedas de 25 centavos, que serão apresentadas neste texto.
Em resumo, os itens foram fabricados há bastante tempo, há mais de duas décadas, mas a antiguidade não é o único fator a valorizar as peças. Na verdade, existem outras características que tornam as moedas interessantes para os numismatas.
A propósito, as pessoas que estudam, pesquisam e se especializam em cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico recebem o nome de numismatas. O termo também designa quem colecionar estes itens, e o universo da numismática só faz crescer no Brasil nos últimos anos.
Em suma, os colecionadores de moedas buscam peças que tenham características incomuns, pois isso aumenta a raridade dos itens. Confira abaixo os principais fatores que valorizam as moedas:
Com o passar do tempo, torna-se cada vez mais difícil encontrar modelos com as características citadas. Por isso que seus valores disparam no país, com a demanda figurando como um dos principais fatores a definir o valor dos modelos. Assim, quanto maior for a procura pela peça, mais cara ela tende a ficar no país.
Isso acontece porque as pessoas adquirem as peças pela sua raridade, e não por seu valor monetário. O que os colecionadores buscam são itens únicos, com características específicas, e não se importam de pagar caro para tê-los.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos do Banco Central. Em síntese, a fabricação das peças ocorre de maneira automatizada, com as mesmas chapas, ou seja, todos os itens são idênticos, ao menos em tese.
Entretanto, em algumas ocasiões, a produção dos modelos não ocorre como deveria e alguns itens apresentam falhas de cunhagem. Isso aconteceu com moedas de 25 centavos fabricadas nos anos de 1998, 1999 e 2001.
Naqueles anos, algumas peças apresentaram o seguinte erro: reverso invertido em 180º em relação ao anverso. Para a maioria da população, essa falha passa despercebida, até porque não é nem mesmo considerada um erro pelas pessoas.
Contudo, os numismatas conhecem bem as moedas do país, e os erros de cunhagem não passam despercebidos. Aliás, para conferir se os modelos têm o reverso invertido, basta girá-los na vertical, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar as moedas, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, os modelos de 25 centavos com o reverso invertido podem valer entre R$ 120 e R$ 160. Caso a pessoa tenha os modelos dos três anos com o reverso invertido, poderá ganhar até R$ 410 com a venda de todos os itens. É um valor bastante atraente para peças de poucos centavos.
No anverso das moedas de 25 centavos, há a efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), o proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano. Em suma, a efígie é ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico “Brasil”.
Já em seu reverso, há linhas diagonais de fundo, à esquerda, que dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial. Completam o lado da moeda os dísticos “centavos” e o correspondente ao ano de cunhagem.
Os interessados em vender moedas raras para colecionadores podem seguir uma ou várias das seguintes dicas:
Segundo especialistas, o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso porque as pessoas que tiveram itens sem arranhão, com a imagem limpa e sem manchas e com todos os traços e marcas de fabricação deverão ter mais facilidade para vendê-los.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.