As moedas raras despertam o interesse e a curiosidade de vários brasileiros. Contudo, nos últimos anos, esse universo acabou se fortalecendo no país e deixou de ser restrito a poucas pessoas, principalmente por causa das Olimpíadas. Desde que o evento esportivo mundial foi realizado no país, a procura por peças incomuns cresceu significativamente, e hoje em dia é bem comum encontrar conteúdo da numismática na internet.
Em 2016, a cidade do Rio de Janeiro sediou as Olimpíadas e, para celebrar a realização do evento no país, o Banco Central lançou 17 moedas exclusivas, que chamaram a atenção da população de maneira imediata. Desde então, com o lançamento de milhões de moedas de 1 real das Olimpíadas, muitas pessoas passaram a mostrar interesse por esses itens, algo que não costumava acontecer, já que as peças possuem os menores valores monetários em circulação no país.
Na verdade, esse mundo ainda causa bastante estranheza em diversas pessoas, pois elas não conseguem entender como moedas de alguns centavos podem valer centenas ou milhares de reais. Isso acontece por causa dos numismatas, que não se importam de gastar verdadeiras fortunas para terem itens incomuns em sua posse.
A propósito, o termo numismática se refere ao estudo, pesquisa e especialização de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. Além disso, o nome também é comumente utilizado para designar o ato de colecionar estes itens.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Os modelos devem ser idênticos, visto que a cunhagem ocorre de maneira automática, com as mesmas chapas. Entretanto, alguns itens acabam apresentando defeitos por algum motivo, e são estes exemplares que costumam valer muito para os colecionadores.
Foi isso o que ocorreu com algumas moedas de 10 centavos, cuja cunhagem apresentou erros que elevaram em centenas de vezes o valor dos itens e que podem render uma boa grana para quem possuí-los.
A propósito, as moedas de 25 centavos foram fabricada em 1999. Naquele ano, houve itens produzidos sem falhas de cunhagem, mas também houve peças catalogadas com o reverso invertido 180º. Para conferir se o modelo tem o reverso invertido, a pessoa deve girar a peça na vertical, de cima para baixo ou de baixo para cima. Caso o movimento da moeda deixe o reverso de cabeça para baixo, quer dizer que o item está com o reverso invertido.
Além dessa falha, o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros também revela que alguns itens apresentaram a data marcada uma e quatro vezes. Esses erros acabaram elevando o valor das peças, e os colecionadores chegam a pagar até R$ 120 por uma delas.
De acordo com o catálogo, as moedas de 10 centavos com essas características possuem os seguintes valores:
Caso a pessoa possua todos os três modelos, poderá faturar R$ 300. É muito dinheiro para peças que valem apenas centavos.
As novas moedas fabricadas em comemoração às Olimpíadas despertaram o interesse de muitos brasileiros, inclusive daqueles que não se importavam com esse mundo. O evento ocorreu há quase oito anos no país, mas ainda é possível encontrar muitos colecionadores tentando comprar peças com as estampas das Olimpíadas.
No entanto, não são apenas essas peças que fazem sucesso no país. Existem outros modelos, fabricados sem um motivo especial, que também são muito valiosos para os numismatas. Esse é o caso das moedas de 10 centavos apresentadas nesse texto. Os itens valem mais do que apenas 10 centavos devido a erros de cunhagem.
Aliás, as principais características que valorizam uma moeda são tiragem baixa, fabricação de exemplares para datas comemorativas, modelos com erro de cunho ou fabricação e poucas unidades em circulação no país. Em suma, os numismatas querem possuir itens raros, figurando como alguns poucos brasileiros a realizarem essa façanha. Por isso que os valores desses modelos são tão elevados.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
De acordo com especialistas, o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso porque as pessoas que tiveram itens sem arranhão, com a imagem limpa e sem manchas e com todos os traços e marcas de fabricação deverão ter mais facilidade para vendê-los.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.