Nesta terça-feira (22), agências da Caixa Econômica Federal (CEF) voltaram a apresentar filas para saque do auxílio emergencial de R$ 600 (ou de R$ 1,2 mil, no caso de mães chefes de família. A informação foi dada pela Federação Nacional das Associações do Pessoa da Caixa Econômica Federal (Fenae).
Em abril, quando o pagamento do auxílio emergencial foi iniciado, as agências apresentavam aglomerações, o que vai contra as recomendações sanitárias durante a pandemia do novo coronavírus. A medida que o tempo foi passando e os calendários de saque foram sendo mais divulgados, as filas diminuíram. Agora, entretanto, voltaram a aparecer.
Filas em agências da Caixa foram registradas em diferentes partes do Brasil, como em Macaé e Petrópolis, no Rio de Janeiro, em Recife, Pernambuco, em Fortaleza, Ceará, e em várias cidades do estado de São Paulo.
Sérgio Takemoto, presidente da Fenae, afirma que o governo federal e a direção da Caixa Econômica Federal não estão tendo uma boa comunicação na divulgação do calendário de pagamento do auxílio. De acordo com ele, o governo não assume o papel de informar a população.
“Após sucessivos erros de organização e planejamento, a direção da Caixa Econômica e o Executivo federal ainda não aprenderam e seguem expondo os beneficiários e os bancários aos riscos de contaminação pela Covid-19”, completou. “As pessoas que precisam do auxílio estão, até agora, sem informações sobre os novos calendários de pagamento. Não há dúvidas que elas irão às agências da Caixa em busca de esclarecimento às suas dúvidas”.
Com exceção dos beneficiários do Bolsa Família, o restante dos beneficiários do auxílio não teve o calendário das parcelas de R$ 300 divulgado.